Resumo: Aula 2 – Princípios de funcionamento dos microscópios eletrônicos

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Biologia Celular 1 Note on Resumo: Aula 2 – Princípios de funcionamento dos microscópios eletrônicos, created by Ivan Pessanha on 27/03/2017.
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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ - UENF SEGUNDO PERÍODO DISCIPLINA: Biologia Celular 1 Resumo: Aula 2 – Princípios de funcionamento dos microscópios eletrônicos · A descoberta da natureza ondulatória dos elétrons propiciou o invento de vários equipamentos, como a televisão e o microscópio. · Em 1931 uma equipe liderada por Ernst Ruska iniciou a criação do primeiro microscópio eletrônico. Em 1936 a empresa Siemens já construía o primeiro modelo comercial. · Os microscópios eletrônicos são de dois tipos: · De transmissão: o feixe de elétrons atravessa as áreas da amostra onde átomos mais leves estão presentes. · De varredura: Diferente do modelo anterior, o feixe não atravessa a amostra, apenas incide e interage com sua superfície, gerando sinais que formar uma imagem no monitor. · A Biologia Celular de um grande salto devido ao alto poder de resolução das imagens reproduzidas por estes instrumentos. · Diferenças do microscópio eletrônico de transmissão par o óptico: · A fonte: luz visível no MO e feixe de elétrons no MET. · O vácuo: presente na coluna do MET. · As lentes: e vidro no MO e eletromagnetos no MET. · A espessura da amostra: micrômetros no MO e nanômetros no MET. Passos do preparo de amostras para o microscópio eletrônico. 1. Fixação: imersão de células ou tecidos em soluções que preservem o máximo possível os constituintes celulares. Para tanto utiliza-se formol e mais comumente o glutaraldeído por ser mais eficaz. Estas substâncias são utilizadas em conjunto com soluções tampão para preservar o pH e evitar o rompimento de estruturas celulares. 2. Pós-fixação e contrastação: devido ao fato dos serem vivos serem compostos basicamente por átomos leves, é necessário a utilização de soluções de metais pesados para aumentar o contraste das amostras além de ajudar a preservação das mesmas. 3. Desidratação, inclusão e microtomia: Devido a sua espessura, as células precisam ser desidratas para que o feixe de elétrons possa atravessa-la. Para isso se utiliza álcool etílico ou acetona. Em seguida é utilizada uma resina liquida que ao ser aquecida, endurece, permitindo o corte das amostras em fatias finas o suficiente para que os elétrons possam passar nas áreas não impregnadas de metais pesados. Preparo das amostras para a microscopia de varredura: neste caso as amostras não são cortadas, pois geralmente se quer observar a forma externa das mesmas. · Além dos citados acima, existem ainda outros tipos de microscópios eletrônicos, vejamos: De Alta Voltagem: este microscópio permite a observação de células de até 2 micrômetros de espessura. De Microanálise: de acordo com a natureza dos átomos presentes nas amostras, a colisão do feixe de elétrons gera raios-X e outras radiações, que após serem captadas, podem dar informações sobre a composição química da amostra. Varredura de Alta Resolução: Devido ao fino feixe emitido, o mesmo consegue varrer áreas muito menores. Propiciando a visualização por exemplo de organelas e filamentos do citoesqueleto que não são vistos no MET. Varredura de Pressão Variável: Devido a pressão variável na coluna, amostras frescas podem ser observadas sem tratamento químico e sem processo de secagem, no entanto, o poder de resolução é bem limitado.

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