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Pai é [blank_start]um[blank_end] negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa [blank_start]jogar[blank_end] na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao [blank_start]bar[blank_end] do Seu Porfírio. O do Beto é bem [blank_start]bravo,[blank_end] só que nunca está em [blank_start]casa[blank_end]: por isso, o Beto é o maior [blank_start]folgado[blank_end] e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a [blank_start]brincadeira[blank_end]. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é [blank_start]obrigatório[blank_end] voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá [blank_start]bronca[blank_end] que Deus me livre, tudo na tal língua [blank_start]estrangeira[blank_end] que ele inventou. AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um [blank_start]problema[blank_end]. São Paulo: Paulinas, 1986.

PORTUGUESES Foram os nossos [blank_start]colonizadores[blank_end] e nunca tiveram empecilhos para entrar no [blank_start]território[blank_end], nem mesmo com a promulgação da Lei de Cotas para imigração. Dedicaram-se principalmente ao [blank_start]comércio[blank_end], atividades administrativas e ao setor de serviços. Fixaram-se predominantemente em regiões do litoral nordestino ou do Sudeste. São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco foram os [blank_start]estados[blank_end] que mais receberam portugueses.