NBR 6118/2014

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Notas normativas ABNT NBR 6118/2014 - Projeto de estruturas de concreto - procedimento
Leonardo Vaz
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Desempenho em serviço (requisitos de qualidade da estrutura) Consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições plenas de utilização durante sua vida útil, não podendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.
Durabilidade (requisitos de qualidade da estrutura) Consiste na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto.
Requisitos de qualidade do projeto Qualidade da solução adotada; Condições impostas ao projeto; Documentação da solução adotada.
Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto Exigências de durabilidade; Vida útil de projeto.
Exigências de durabilidade (diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto) As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o prazo correspondente à sua vida útil.
Desempenho em serviço (requisito de qualidade da estrutura) Consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições plenas de utilização durante sua vida útil, não podendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.
Vida útil de projeto (diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto) Período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de uso e manutenção, bem como de execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.
Vida útil de projeto - aplicação do conceito Este conceito é aplicado à estrutura como um todo ou às suas partes, que podem merecer consideração especial com valor de vida útil diferente do todo (ex.: aparelhos de juntas e movimentação).
Vida útil de projeto - requisitos para durabilidade A durabilidade das estruturas requer cooperação e atitudes coordenadas de todos os envolvidos nos processos de projeto, construção e utilização, devendo ser seguido o que estabelece a NBR 12655, sendo também obedecidas as disposições de 25.3 com relação às condições de uso, inspeção e manutenção.
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto (mecanismos de envelhecimento e deterioração) Lixiviação; Expansão por sulfato; Reação álcali-agregado.
Lixiviação (mecanismos de deterioração relativos ao concreto) Mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras.
Resistência à tração indireta (propriedades dos materiais) A resistência à tração indireta f_ct,sp e a resistência à tração na flexão f_ct,f devem ser obtidas em ensaios realizados segundo a NBR 7222 e a NBR 12142, respectivamente.
Resistência à tração direta (propriedades dos materiais) A resistência à tração direta f_ct pode ser considerada igual a 0,9f_ct,sp ou 0,7f_ct,f, ou, na falta de ensaios para obtenção de f_ct,sp, pode ser avaliado o seu valor médio ou característico por meio das seguintes equações (estabelecidas nesta norma).
Resistência à tração direta - equações para obtenção do valor médio característico (propriedades dos materiais) f_ctk,inf = 0,7f_ct,m; f_ctk,sup = 1,3f_ct,m.
Resistência à tração direta - equações para obtenção de f_ct,m de acordo com a classe do concreto (propriedades dos materiais) Para concretos de classes até C50: fct,m = 0,3f_ck^(2/3) Para concretos de classes C55 até C90: fct,m = 2,12*ln(1+0,11f_ck)
Módulo de Elasticidade (obtenção) O módulo de elasticidade (E_ci) deve ser obtido segundo o método de ensaio estabelecido na ABNT NBR 8522, sendo considerado nesta Norma o módulo de deformação tangente inicial, obtido aos 28 dias de idade.
Módulo de Elasticidade inicial - fórmulas (quando não forem realizados ensaios) Para f_ck de 20 a 50 MPa: E_ci = αE*5600*f_ck^(1/2) Para f_ck de 55 a 90 MPa: E_ci = 21,5*10^3*αE*[(f_ck/10)+1,25]^(1/3) (obs.: E_ci e f_ck são dados em MPa)
Coeficientes αE para cálculo do E_ci (módulo de elasticidade inicial) αE = 1,2 para basalto e granito; αE = 1,0 para granito e gnaisse; αE = 0,9 para calcário; αE = 0,7 para arenito.
Módulo de deformação secante (E_cs) E_cs pode ser obtido segundo método de ensaio estabelecido na NBR 8522, ou estimado pela expressão: E_cs = α_i*E_ci Sendo α_i = 0,8+0,2*(f_ck/80)<=1,0
Tabela 8.1 - Valores estimados de módulo de elasticidade em função do f_ck (considerando o uso de granito como agregado graúdo) [pág. 25]
De que depende a deformação elástica do concreto? Da composição do traço do concreto, especialmente da natureza dos agregados.
Módulo de deformação a ser adotado na avaliação do comportamento de um elemento estrutural Pode ser adotado módulo de elasticidade único, à tração e à compressão, igual ao módulo de deformação secante: E_cs.
Módulo de elasticidade no cálculo das perdas de protensão Pode ser utilizado em projeto o módulo de elasticidade inicial: E_ci.
Módulo de elasticidade em uma idade menor que 28 dias Para concretos com f_ck de 20 a 45 MPa: E_ci(t) = [(f_ckj/f_ck)^0,5]*E_ci Para concretos com f_ck de 50 a 90 MPa: E_ci(t) = [(f_ckj/f_ck)^0,3]*E_ci E_ci(t): é a estimativa do módulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 e 28 dias; f_ckj: é a resistência característica à compressão do concreto na idade em que se pretende estimar o módulo de elasticidade, em MPa.
Coeficiente de Poisson (v) e módulo de elasticidade transversal (G_c) Para tensões de compressão menores que 0,5 f_c e de tração menores que f_ct: v = 0,2 G_c = E_cs/2,4
Diagrama tensão-deformação - compressão Para tensões de compressão menores que 0,5 f_c, pode-se admitir uma relação linear entre tensões e deformações, adotando-se para módulo de elasticidade o valor do módulo de elasticidade secante.
Diagrama tensão-deformação para análise no ELU
Valores para εc2 (deformação específica de encurtamento do concreto no início do patamar plástico) e εcu (deformação específica de encurtamento do concreto na ruptura) Para concretos de classes até C50: εc2 = 2,0‰ εcu = 3,5‰ Para concretos de classes C55 até C90: εc2 = 2,0‰+0,085‰*(f_ck-50)^0,53 εcu = 2,6‰+35‰*[(90-f_ck)/100]^4
Diagrama tensão-deformação para concreto não fissurado
Aço de armadura passiva - categoria Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado pela NBR 7480, com f_yk (valor característico da resistência de escoamento) nas categorias CA-25, CA-50 e CA-60. Os diâmetros e seções transversais nominais são estabelecidos nessa mesma norma.
Tipo de superfície aderente (aço de armadura passiva) Fios e barras podem ser lisos, entalhados ou providos de saliências ou mossas. A configuração e a geometria das saliências ou mossas devem satisfazer também o que é especificado na NBR 6118/2014 (seções 9 e 23).
Coeficientes de aderência η1 conforme tipo de superfície (aço de armadura passiva) A capacidade aderente entre o aço e o concreto está relacionada ao coeficiente η1
Massa específica (para aço de armadura passiva ou ativa) Pode-se adotar 7850 kg/m³.
Coeficiente de dilatação térmica (aço de armadura passiva) Para intervalos de temperatura entre -20 e 150 °C: 10^-5/°C
Módulo de elasticidade (aço de armadura passiva) Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, pode ser admitido E = 210 GPa.
Diagrama tensão-deformação simplificado para cálculo no ELS e ELU, para aços com ou sem patamar de escoamento (para intervalos de temperatura entre -20 e 150 °C, para tração e compressão).
Características de dutilidade (aço de armadura passiva) Os aços CA-25 e CA-50 podem ser considerados de alta dutilidade. Os aços CA-60 podem ser considerados de dutilidade normal (obs.: desde que atendam aos valores mínimos de f_st/f_y e εuk indicados na NBR 7480).
Ruptura ou fissuração em ensaios de dobramento (aço de armadura passiva) Em ensaios de dobramento a 180°, realizados de acordo com a NBR 6153 e utilizando os diâmetros de pinos indicados na NBR 7480, não pode ocorrer ruptura ou fissuração.
Soldabilidade - critérios (aço de armadura passiva) Para se um aço seja considerado soldável, sua composição deve obedecer aos limites estabelecidos na NBR 8965. A emenda de aço soldada deve ser ensaiada à tração segundo a NBR 8548. A força de ruptura mínima, medida na barra soldada, deve satisfazer o especificado na NBR 7480, e o alongamento sob carga deve ser tal que não comprometa a dutilidade da armadura.
Alongamento total plástico medido na barra soldada (aço de armadura passiva) Deve atender a um mínimo de 2%.
Aço de armadura ativa - classificação Os valores de resistência característica à tração, diâmetro e área dos fios e das cordoalhas, bem como a classificação quanto à relaxação, a serem adotados em projeto, são os nominais indicados na NBR 7482 e na NBR 7483, respectivamente.
Coeficiente de dilatação térmica (aço de armadura ativa) Para intervalos de temperatura entre -20 e 100 °C: 10^-5/°C
Módulo de elasticidade (aço de armadura ativa) Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, pode ser admitido E = 200 GPa para fios e cordoalhas.
Diagrama tensão-deformação simplificado para cálculo no ELS e ELU (para intervalos de temperatura entre -20 e 150 °C).
Características de dutilidade (aço de armadura ativa) Os fios e cordoalhas cujo valor de εuk for maior que o mínimo indicado nas NBR's 7482 e 7483 podem ser considerados como tendo dutilidade normal.
Número mínimo de dobramentos alternados dos fios de protensão (aço de armadura ativa) São obtidos em ensaios segundo a NBR 6004, e deve atender ao que é indicado na NBR 7482.
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