Período Colonial

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ENEM História Flashcards on Período Colonial, created by Marco Moura on 26/06/2016.
Marco Moura
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Question Answer
Martim Afonso de Souza A expedição de Martim Afonso, além de patrulhar a costa brasileira contra invasores franceses, trouxe ao Brasil inúmeros colonos que aqui se estabeleceram a fim de colonizar efetivamente a terra. O navegador Martim Afonso de Souza era, assim como todo navegador que participava da corrida marítima e expansionista, um nobre português que recebia a difícil e importante missão de desbravar terras ultramarinas. Incorreta. Martim Afonso de Souza, após percorrer todo o litoral brasileiro, fundou a Vila de São Vicente, no atual estado de São Paulo, desenvolvendo em suas terras o cultivo da cana de açúcar, tornando-se a sede do primeiro engenho de açúcar do Brasil.
Alianças dos colonos portugueses com os índios. Índios Guaranis
Alianças dos colonos franceses com os índios. índios tupinambás.
A solução encontrada pela Coroa portuguesa para, mesmo sem dispor de grandes recursos financeiros, financiar a colonização efetiva do território brasileiro, foi a implantação, em 1534, do sistema de: Capitanias hereditárias.
Governo Gerais Respondendo ao fracasso do sistema das capitanias hereditárias, o governo português realizou a centralização da administração colonial com a criação do governo-geral, em 1548. o governador-geral deveria viabilizar a criação de novos engenhos, a integração dos indígenas com os centros de colonização, o combate do comércio ilegal, construir embarcações, defender os colonos e realizar a busca por metais preciosos.
Sesmaria Foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção agrícola. O Estado, recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide legar a particulares essa função. Este sistema surgira em Portugal durante o século XIV, com a Lei das Sesmarias de 1375, criada para combater a crise agrícola e econômica que atingia o país e a Europa, e que a peste negra agravara. A partir do momento em que chegam ao Brasil os capitães-donatários, titulares das capitanias hereditárias, a distribuição de terras a sesmeiros (em Portugal era o nome dado ao funcionário real responsável pela distribuição de sesmarias, no Brasil, o sesmeiro era o titular da sesmaria) passa a ser uma prioridade, pois é a sesmaria que vai garantir a instalação da "plantation" açucareira na colônia
Feitorias Feitorias eram locais estabelecidos ao longo do litoral brasileiro onde os portugueses armazenavam a madeira que seria levada para a Europa, quando iniciaram a exploração do pau-brasil. Eram chefiadas por um feitor, auxiliado por um escrivão. O trabalho era feito no sistema de escambo com os indígenas: os portugueses ofereciam miçangas, espelhos e outras quinquilharias em troca da madeira. Esta era cortada e carregada pelos índios até a feitoria (barracões), onde permanecia até a chegada de alguma embarcação. Quando se sentiram mais fortalecidos e suas quinquilharias não atraíam mais os índios, os portugueses trocaram o escambo pacífico pela escravização dos indígenas. As feitorias foram a única presença portuguesa até 1532, ano em que a Coroa tomou para si a exclusividade do comércio do pau-brasil.
Capitanias Hereditárias As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa). O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.no total 13 divisões.
Características das Capitanias Hereditária Intransferibilidade - hereditariedade - autonomia em relação à Coroa.
As duas Capitanias Hereditárias que tiveram um papel de destaque no âmbito do início da efetiva colonização brasileira foram as de: Pernambuco e São Vicente.
Quais eram as capitanias Hereditária ? Capitanias Hereditárias criadas no século XVI: Capitania do Maranhão Capitania do Ceará Capitania do Rio Grande Capitania de Itamaracá Capitania de Pernambuco Capitania da Baía de Todos os Santos Capitania de Ilhéus Capitania de Porto Seguro Capitania do Espírito Santo Capitania de São Tomé Capitania de São Vicente Capitania de Santo Amaro Capitania de Santana
Quais os motivo levaram ao fracasso as capitanias hereditárias? A falta de recursos aliada à falta de apoio da Coroa portuguesa e à dificuldade de comunicação entre capitanias e metrópole fez como que esse sistema ruísse em pouco tempo. Como forma de solucionar o problema, foram criados os Governos Gerais, numa pretensa tentativa de centralização política.
Responsabilidades do Governo Geral Basicamente, ao Governador-geral cabia coordenar os problemas relativos à defesa, ao incentivo da economia, à administração pública e cobrança de impostos. A fim de bem gerir a terra colonizada, o Governador-geral dispunha da assessoria de três funcionários: o Provedor-Mor, que cuidava das finanças e da arrecadação de impostos; o Ouvidor-Mor, que cuidava da justiça; e o Capitão-Mor, a quem cabia a defesa da terra.
Governadores Gerais os três primeiros, pioneiros da centralização política no Brasil: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.
Tomé de Souza Tomé de Sousa foi um militar e político português, primeiro governador-geral do Brasil, quando este atendia por colônia do Brasil, fundou a cidade de Salvador em 1549, o centro do governo e primeira capital do Brasil. Além disso, Tomé de Sousa proporcionou o grande desenvolvimento da agricultura e pecuária. Tomé de Sousa faleceu aos 76 anos.
Duarte da Costa D. Duarte da Costa foi um nobre e administrador colonial português. Membro do Conselho Real, foi embaixador na corte de Carlos I de Espanha. Foi nomeado como segundo governador-geral do Brasil. No ano de 1555, Duarte da Costa enfrentou sérios problemas com a tentativa dos franceses em consolidar uma colônia na região do Rio de Janeiro com o apoio militar dos índios que lutavam contra a presença dos portugueses a falta de escravos e sua tentativa de escravizar os índios e com o clérigo que conduzia as atividades religiosas no territórios. Os vários problemas que marcaram a administração de Duarte da Costa acabaram dando fim ao seu governo. Dessa maneira, Duarte da Costa foi substituído pelo governador Mem de Sá no ano de 1558.
Mem de Sá Mem de Sá assumiu o governo da colônia em 1558 e continuou governando por 15 anos. A primeira coisa que fez foi contornar a situação da invasão francesa. Num primeiro ataque, Mem de Sá conseguiu destruir o forte Coligny, no entanto não foi suficiente para vencer a disputa. Assim, em 1º de março de 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio de Sá, fundou a cidade de São Sebastião, que passou a ser a base das operações da luta contra os franceses. O desfecho do caso se deu somente com a ajuda de tropas do governador e da região de São Vicente e dos índios temiminós do Espírito Santo, onde foi possível expulsar os estrangeiros definitivamente.Embora Mem de Sá tenha convivido com sérios problemas, como a fome e a varíola na Bahia, seu governo foi marcado por uma relativa paz e prosperidade. Em 1572, Mem de Sá resolveu deixar o governo-geral e voltar para Portugal.
Comércio na Ásia Com o declínio do comércio na Ásia devido à pirataria e à concorrência espanhola, Portugal viu no Brasil uma possível solução para remediar a redução brutal que era verificada em seus lucros.
A descoberta de ouro e prata pela Espanha. A descoberta de ouro e prata nas regiões do México e do Peru, fizeram, inadvertidamente, com que Portugal atribuísse um valor às terras ocidentais descobertas que até então não era verificado em virtude do comércio pretensamente mais lucrativo com as índias.
Marco inicial da colonização. A expedição enviada de Lisboa que se tornaria o marco inicial da colonização efetiva do Brasil foi capitaneada pelo navegador Martim Afonso de Souza, em 1531.
Conselho Ultramarino. A criação do Conselho Ultramarino foi justificada pela inexistência de um tribunal próprio que tratasse de assuntos referentes ao Estado da Índia e os novos territórios descobertos pelo Reino de Portugal. Entre as atribuições do conselho, destacavam-se as seguintes: Administração da Fazenda Decisões referentes ao movimento ultramar para as índias Definições de equipamento, embarcações e armas Provimento de ofícios de Justiça e Fazenda Orientação dos negócios referentes à guerra Requerimentos de benefícios por trabalhos prestados em ultramar
Homens Bons Os senhores de engenho que detinham o poder local (nas vilas e cidades), organizado nas Câmaras Municipais, onde esses "homens bons" se reuniam para resolver questões referentes à vida política, econômica e social de suas regiões.
Câmaras Municipais no Período Colonial As Câmaras Municipais representam o poder local das vilas no período colonial da história do Brasil. Elas surgiram em função da necessidade da coroa portuguesa em controlar e organizar as cidades e vilas que se desenvolviam no Brasil. Elas eram uma das peças fundamentais da administração colonial, pois a coroa portuguesa encontrava dificuldades para administrar diretamente os municípios e vilas que se desenvolviam.
França Ártica. A França Antártica foi uma colônia criada pelos franceses, no Rio de Janeiro. Ela existiu de 1555 a 1560, quando o restante dos franceses foram derrotados pelos portugueses.
Mem de Sá foi responsável pela? Importação de africanos para suprir a necessidade de mão-de-obra escrava na colonização brasileira.
Em relação ao primeiro ciclo econômico propriamente dito estabelecido no Brasil A opção pelo cultivo do açúcar deu-se em função de fatores como a intensa procura no mercado europeu e adaptação ao e clima e solos brasileiros.As grandes propriedades açucareiras eram conhecidas como Engenhos. O engenho não era somente o local do cultivo do açúcar, mas tudo o que existia nas grandes propriedades, desde a lavoura até a senzala e a capela.
A primeira região brasileira a se desenvolver efetivamente devido à produção açucareira foi a região: Do Recôncavo Baiano.
União Ibérica Marca a centralização dos governos espanhol e português sob um mesmo governo.
O Tratado Armísticio de Iperoig foi um tratado de paz efetuado entre os portugueses e os índios tamoios em 1563. Visava a proteger a colonização portuguesa do sul do Brasil, que estava ameaçada pela Confederação dos Tamoios, uma união dos índios tamoios desde Bertioga até Cabo Frio, com apoio dos franceses, que visava a lutar contra a escravização dos tamoios pelos portugueses.
O Tratado de Badajoz. Também referido como Paz de Badajoz, foi celebrado na cidade espanhola de Badajoz, em 6 de junho de 1801, entre Portugal, por uma parte, e a Espanha e a França coligadas, pela outra. Este diploma colocava fim à chamada Guerra das Laranjas, embora tenha sido assinado por Portugal sob coação, já que o país encontrava-se ameaçado pela invasão de tropas francesas estacionadas na fronteira, em Cidade Rodrigo.
Bula Inter coetera Foi a primeira bula do Papa Alexandre VI, editada em 4 de maio de 1493. Pelos seus termos, o chamado "novo mundo" seria dividido entre Portugal e Espanha, através de um meridiano situado a 100 léguas a oeste do arquipélago do Cabo Verde: o que estivesse a oeste do meridiano seria espanhol, e o que estivesse a leste, português. Porém, um detalhe considerável veio a tona, a 100 léguas de Cabo Verde só havia o Oceano Atlântico. Claro que Portugal solicitou uma revisão para esse impasse onde foi negociado o Tratado de Tordesilhas, onde uma nova medida foi determinada, a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. O tratado de Tordesilhas vigorou por mais de dois séculos.
O Tratado de El Pardo ( 1761) Em 1761 tornou nulas todas as disposições e feitos decorrentes do Tratado de Madrid de 1750, que havia falhado em promover a paz nas colônias espanhola e portuguesa.
O Tratado de El Pardo (1778) O Tratado de El Pardo foi assinado em 11 de Março de 1778 entre a Rainha Maria I de Portugal e o Rei Carlos III de Espanha. Com base nos termos do tratado, a rainha Maria cedeu as ilhas de Annobon e Bioko (Formosa) para o Rei Carlos, assim como a costa do Golfo da Guiné entre a foz do rio Níger e a do Ogooué, no atual Gabão. Em troca desses territórios, Portugal adquiria faixas de territórios na América do Sul para o Brasil (grande parte do atual pampa gaúcho). A ilha de Formosa (chamada Fernão do Pó durante o Estado Português) foi oficialmente reconhecida e rebaptizada como Fernando Poo.
Tratado de Santo Ildefonso (1777) Tratado de Santo Ildefonso foi o acordo assinado em 1 de outubro de 1777 na cidade espanhola de San Ildefonso, na província espanhola de Segóvia, na Comunidade Autónoma de Castela e Leão, com o objetivo de encerrar a disputa entre Portugal e Espanha pela posse da colônia sul-americana do Sacramento, situação que se prolongava desde a Paz de Utrecht e a guerra de 1735-1737. O tratado foi intermediado pela Inglaterra e pela França, que tinham interesses políticos internacionais na pacificação das relações entre Portugal e Espanha. Com a assinatura do tratado, a rainha de Portugal, D. Maria I, e o rei da Espanha, Carlos III, praticamente revalidaram o Tratado de Madrid (1750)
O Tratado de Tordesilhas. assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha[1] para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica. O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde.
O Tratado de Comércio e Navegação. O Tratado de Comércio e Navegação foi um acordo assinado entre Portugal e a Grã Bretanha em 19 de fevereiro de 1810,[1] com a finalidade de "conservar e estreitar" as relações de aliança entre as duas monarquias. O Tratado era ilimitado: sua duração e as suas obrigações e condições eram perpétuas e imutáveis. Havia, entretanto, a possibilidade de revisão após quinze anos. Essa ressalva, excluía alterações por motivo de mudança de sede da monarquia para Portugal. [2] Em 1810, D.João VI assinou vários tratados com a Inglaterra,[1] sendo o de maior interesse o de Comércio e Navegação, cuja concessão essencial foi a permissão de entrada de mercadorias inglesas pagando apenas o direito de 15% ad valorem. As decisões dos decretos de 28 de janeiro e de 11 de junho de 1808 foram revogadas pelo Tratado de 1810, que estabelecia a taxa de 15% para os comerciantes lusos, sobre as mercadorias inglesas; mantinha os 16% sobre as mercadorias portuguesas; e 24% sobre as mercadorias de outras origens
O Tratado de Madrid. O Tratado de Madrid foi um tratado firmado na capital espanhola entre os reis João V de Portugal e Fernando VI de Espanha, em 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o Tratado Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática
Tratado da Haia Tratado da Haia (também conhecido como a Paz da Haia) foi um tratado de paz firmado entre Portugal e a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (os atuais Países Baixos), assinado na Haia em 6 de agosto de 1661. Com a assinatura do tratado, os territórios conquistados pela Holanda no Brasil, renomeados como Nova Holanda (ou Brasil Holandês) foram formalmente devolvidos a Portugal em troca de uma indenização de quatro milhões de cruzados.
Tratado de Madrid (1801) O Tratado de Madrid foi celebrado na cidade espanhola de Madrid, em 29 de setembro de 1801, entre Portugal, por uma parte, e a França, pela outra. Por esse diploma, Portugal obrigava-se a manter os termos do Tratado de Badajoz com a Espanha mas, adicionalmente, comprometia-se a pagar à França uma indemnização de 20 milhões de francos.[1] Com relação aos domínios coloniais na América do Sul, por este diploma Portugal cedia ainda metade do território do Amapá à França, comprometendo-se a aceitar como fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa, o rio Arawani Araguari até à foz. Estas condições adicionais foram estabelecidas e ditadas por Napoleão.[
Tratado de Utrecht São chamados tratados ou paz de Utrecht (ou de Utreque) os acordos que, firmados na cidade de Utrecht (ou Utreque), nos Países Baixos, (1713-1715), puseram fim à guerra da sucessão espanhola (1701–1714), na qual entraram em conflito interesses de várias potências europeias. O trono da Espanha era pretendido por Filipe d'Anjou, neto do rei francês Luís XIV, e por Carlos, da casa da Áustria. As negociações se abriram em 29 de Janeiro de 1712, mas só em 11 de abril de 1713 foram assinados os principais acordos, dos quais o último é de 1714.
A Revolta dos Beckman. A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.
A Guerra dos Emboabas. A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.
A Guerra dos Mascates. A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Recife à categoria de vila desagradou a aristocracia rural de Olinda, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.
A Revolta de Filipe dos Santos A Revolta de Filipe dos Santos aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.
A Inconfidência Mineira A Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes com Portugal.
A Conjuração Baiana A Conjuração Baiana, também separatista, ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa Portuguesa.
Ciclo do ouro. Chama-se ciclo do ouro, ciclo da mineração e corrida do ouro ao período da história do Brasil e de Portugal em que a extração e exportação do ouro e do diamante dominou a dinâmica econômica do Brasil colonial. O ciclo vigorou com força durante os primeiros 60 anos do século XVIII, altura a partir da qual a produção de ouro começou a decair devido ao esgotamento progressivo das minas da região explorada, que hoje compreende os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Já a produção de diamante em Diamantina durou de 1740 a 1810, e a produção de diamante na Chapada Diamantina principiou em meados do século XIX.
Consequências do ciclo do ouro. Dinamizou um pouco a economia da colonia a população cresceu rapidamente aumentaram as atividades ligadas ao mercado interno por causa da falta de comida nas áreas mineradoras (devido a quantidade de gente que foi para lá), muitos fazendeiros passaram a produzir alimentos nas áreas de mineração surgiram varias cidades, ou seja, houve um processo de urbanização, ao contrario das áreas açucareiras que eram rurais essas cidades eram centros econômicos e nela surgiu a classe média brasileira, até então inexistente padeiros, açougueiros, sapateiros, alfaiates, médicos, advogados, escultores, pintores, comerciantes, fabricantes de velas, barris, sacos, sabão, toucinho, telhas, moveis, etc. a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro, para facilitar o controle de saída do ouro através do porto carioca tornou-se um grande centro comercial, alem de seu movimentado porto a mineração serviu tambem para integrar tres regioes brasileiras através do comercio de alimentos: o nordeste, (fornecedor de açucar, charque e fumo), o proprio sudeste (forne
Expansão Territorial. No século XVII, teve início a expansão territorial, interiorizando a colonização lusa, em que se destacaram três figuras humanas: o bandeirante, organizando as expedições de apresamento indígena e de prospecção mineral; o vaqueiro, ocupando as áreas de pastagens nordestinas e criando o gado, e, finalmente, o missionário, principalmente o jesuíta, envolvido na catequese e na fundação das missões.
O bandeirismo. O bandeirismo foi um movimento expansionista desenvolvido pela população de São Paulo de Piratininga deslocando-se para o interior da colônia, durante boa parte do século XVII. Ao lado deste, devem ser des­tacadas as entradas, outro movimento de penetração de interior, cujas diferenças, em relação ao primeiro, são mais tradicionais do que efetivas: as entradas teriam organização oficial e não ultrapassariam a linha de Tordesilhas, entre outras, ao contrário das bandeiras, que seriam organizadas por particulares e não respeitariam o Tratado de Tordesilhas.
Principais causas da crise do açúcar. - A União Ibérica (1580 a 1640), que estabeleceu o domínio da Espanha sobre Portugal e suas colônias. Este fato fez com que os espanhóis tirassem os holandeses da lucrativa atividade açucareira brasileira, expulsando-os do Nordeste brasileiro. Após este fato os holandeses passaram a produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. - Os holandeses conheciam o processo de fabricação de açúcar e tinham o controle sobre a distribuição e comercialização deste produto. Logo, conseguiram conquistar os grandes mercados consumidores rapidamente, deixando o açúcar produzido no Brasil em segundo plano no mercado internacional. A concorrência holandesa foi, portanto, uma das principais causas da crise do açúcar brasileiro no período colonial, pois eles conseguiram produzir açúcar mais barato e de melhor qualidade do que o brasileiro. Vale ressaltar que, apesar da crise, a produção e exportação de açúcar permaneceram como principais atividades econômicas até o apogeu do Ciclo do Ouro (segunda metade do século XVIII).
Invasões dos Holodeses O Brasil foi invadido pelos holandeses por duas vezes. No ano de 1624 ocorreu a posse de Salvador, que durou um ano, e em 1630 eles tomam Pernambuco, controlando quase todo o Nordeste por 24 anos, tendo como principal objetivo a comercialização do açúcar. De todas as regiões nordestinas, a mais abastada do mundo no cultivo de açúcar era Pernambuco, e como o objetivo dos holandeses era o controle deste produto na Europa, Pernambuco foi um alvo importante durante as invasões holandesas. Os holandeses pretendiam alcançar a região dos engenhos, porém, eles foram obstruídos pelas Milícias dos Descalços – guerrilheiros que tinham o intuito de fazer oposição às invasões.
Maurício de Nassau Maurício de Nassau foi um conde e príncipe no Sacro Império Romano-Germânico do século XVII. Trabalhou para a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Era responsável por administrar a região do Nordeste Brasileiro, conquistado pelos holandeses na terceira década do século XVII. Estabeleceu uma situação de boas relações entre holandeses e brasileiros (latifundiários e comerciantes); Melhorou o sistema de produção de açúcar no Nordeste; Diminuiu tributos dos senhores de engenho de Pernambuco; Modernizou urbanisticamente a cidade de Recife, construindo canais, diques, pontes, palácios, etc; Criou, Zoológico, Museu Natural e Jardim Botânico em Recife; Modernizou e melhorou a qualidade de serviços públicos na cidade como, por exemplo, coleta de lixo e bombeiros.
Escravidão no Brasil. O trabalho compulsório no Brasil abrangeu dois tipos de escravidão: a indígena (o escravismo vermelho) e a negra africana. A primeira, apesar de toda a reação con­trária dos religiosos, foi praticada em determinados perío­dos, até 1759, quando um decreto pombalino aboliu a escravidão indígena. Quanto à escravidão africana, a mão-de-obra negra, além de garantir a instalação de um complexo sistema produtor de açúcar na colônia, era também altamente lucrativa para a burguesia mercantil metropolitana, a partir do tráfico negreiro; existente para abastecer as plantações das ilhas do Atlântico, desde o século XV, portanto, preexistente ao Descobrimento do Brasil. A economia colonial
Companhias de Jesus. A história da Companhia de Jesus no Brasil inicia com a chegada dos jesuítas em 1549 na Bahia. Então fundaram um colégio e iniciaram a catequese dos índios. Posteriormente, já na segunda metade do século XVIII, seriam expulsos de Portugal e de suas colônias pelo Marquês de Pombal. Atualmente possuem vários colégios e universidades dispersos pelo país, além de paróquias e atuação no apostolado social, bem como na formação do clero, religiosos e leigos católicos.
Manuel da Nóbrega Manuel da Nóbrega foi um sacerdote jesuíta português, chefe da primeira missão jesuítica à América. As cartas enviadas a seus superiores são documentos históricos sobre o Brasil colônia e a ação jesuítica no século XVI.Aos 27 anos, foi ordenado pela Companhia de Jesus em 1544, fazendo-se pregador. Viajou por Portugal, Galiza e o resto da Espanha na pregação do Evangelho. Surpreendido com o convite do rei dom João III, embarcou na armada de Tomé de Sousa (1549). Chegaram à [Bahia] em 29 de março de 1549 e, celebrada a primeira missa, ter-se-ia voltado para seus auxiliares e dito: "esta terra é nossa empresa". Foi dele amigo e conselheiro, como também o foi de Mem de Sá, a serviço da Coroa, com a missão de dedicar-se à catequese dos indígenas na colonização do Brasil. Chegaram com ele os jesuítas Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Antônio Pires e os irmãos jesuítas Vicente Rodrigues e Diogo Jácome.
José de Anchieta São José de Anchieta foi um padre jesuíta espanhol, santo da Igreja Católica e um dos fundadores da cidade brasileira de São Paulo. Beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II e canonizado em 2014 pelo papa Francisco, é conhecido como o Apóstolo do Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no país. Em abril de 2015 foi declarado copadroeiro do Brasil na 53ª Assembleia Geral da CNBB. Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira gramática da língua tupi, e um dos primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas de teor religioso e uma epopeia. É o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de Música.
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