Mapa Mental Paciente em Estado Crítico

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Mind Map on Mapa Mental Paciente em Estado Crítico, created by Tati Alves on 08/14/2018.
Tati Alves
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Mapa Mental Paciente em Estado Crítico
  1. São pacientes críticos aqueles que devido a vários fatores veio á obter um grau de comprometimento da saúde que pode levá-los a morte.
    1. São identificados de acordo com a sua patologia: Oncológico, UTI, Hemodiálise, Neonatologia, De 13 a 26 pontos – Cuidados mínimos: cuidados a pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, mas fisicamente auto–suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; De 27 a 39 pontos – Cuidados intermediários: cuidados a pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; De 40 a 52 pontos – Cuidados semi–intensivos: cuidados a pacientes crônicos, estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, porém, com total dependência das ações de enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; De 53 a 65 pontos – Cuidados intensivos: cuidados a pacientes graves, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de sinais vitais, que requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.
      1. • Paciente Grave – paciente que apresenta instabilidade de um ou mais sistemas orgânicos, com risco de morte. • Paciente de Risco – paciente que possui alguma condição potencialmente determinante de instabilidade.
        1. Enfermaria, UTI, Hemodiálise, UTI Neonatal, CTI, UCI, UCO
          1. O processo de cuidar do técnico de enfermagem abrange a assistência no âmbito da higiene, conforto e segurança do paciente em situações de cuidado crítico. Essas ações necessitam ter uma atenção e destreza nas ações planejadas, com objetivo de evitar agravar ao paciente. Assim torna-se importante rever alguns conceitos e procedimentos que serão desenvolvidos na assistência direta ao paciente em cuidados críticos. São eles:
            1. HIGIENE CORPORAL O processo do banho é uma prática de higiene em que são utilizados água e sabão. Embora a restauração da limpeza seja o principal objetivo do banho, há outros:  Eliminação de odores desagradáveis do organismo  Redução do potencial de infecções  Estimulação da circulação e glândulas  Oferecimento de uma sensação refrescante e relaxante  Melhora da auto-imagem  Movimentar articulações  Exercitar músculos  Auxiliar no exame físico (o profissional deve observar: a pele, estado motor, nutricional e respiratório).
              1. Banho no leito O banho no leito é a higienização total ou parcial do corpo executada pela equipe de enfermagem em pacientes acamados, impossibilitados de saírem do leito.
                1. Higiene Oral A higiene oral é a limpeza da cavidade oral, ou seja, dentes, gengiva e língua e é realizada a fim de evitar infecções bucais, cardíacas, digestivas e respiratórias. É importante que a higiene oral do paciente inconsciente seja pelo menos de 4/4hs. Contudo, compete ao enfermeiro determinar através do diagnóstico de enfermagem o plano terapêutico e supervisionar sua realização. Durante o cuidado bucal o profissional deve examinar a boca do paciente e documentar qualquer condição anormal.
                  1. Cuidados com prótese dentária As próteses dentárias são dentes artificiais que substituem o conjunto de dentes inferiores e ou superiores de uma pessoa. Pode ser de plástico ou vulcanite. Uma ponte é um recurso dentário que substitui um dente ou vários deles. Pode ser fixo a outros dentes, permanente, não podendo ser retirada, ou presa por um gancho, o que permite ser retirada da boca. No caso de pacientes que não podem retirar a própria dentadura ela deve ser feita pela equipe de enfermagem. o Realização da técnica  Usar luvas de procedimento e pano seco ou gaze;  Para remover uma dentadura superior completa, segurar as superfícies frontal e palatal da dentadura com os dedos polegar e indicador;  Posicionar o dedo indicador de sua mão oposta sobre a borda superior da dentadura e pressionar, para romper a selagem existente; Para remover uma dentadura inferior completa, segurara as superfícies frontal e lingual da dentadura com os dedos polegar e indicador e, cuidado, tentar erguer;
                    1. Lavagem dos cabelos Esta técnica tem por finalidade manter a limpeza e a integridade do couro cabeludo, estimular a sensação de conforto e autoestima. Engloba a escovação e lavagem do cabelo do paciente.
                      1. Higiene íntima É a lavagem da região genital e perianal, proporciona conforto, previne infecções e auxilia o tratamento de infecções. Deve ser realizada durante o banho, após a eliminação vesical e intestinal e segundo necessidade.
                        1. MUDANÇA DE DECÚBITO O apoio adequado e mudança frequente de posição facilitam o repouso, pois proporcionam relaxamento alternado dos diversos grupos de músculos do organismo. Previne úlceras de pressão, que aparecem devido à compressão e maceração de tecidos moles presentes nas saliências ósseas. Para manter um alinhamento correto do corpo e, diminuir a fadiga muscular são necessários camas e colchões adequados, além de dispositivos como almofadas ou travesseiros, suporte para os pés, sacos de areia, rolos de pano, dentre outros.
                          1. A massagem de conforto deve ser realizada durante o banho ou mudança de decúbito. Tem como finalidade estimular a circulação local, prevenir úlceras de pressão, proporcionar confortos e bem-estar e possibilitar o relaxamento muscular.
                            1. CONTENÇÃO DO PACIENTE AO LEITO As medidas de segurança visam principalmente evitar a queda de pacientes do leito. Pacientes graves, crianças, idosos, inconscientes e agitados devem ser colocados em camas com grades e, muitas vezes, há necessidade de restringir os movimentos por meio de ataduras, lençóis em diagonal, dentre outros. A restrição também conhecida como imobilização em algumas literaturas é utilizado para manter o paciente imobilizado ou um membro. Esse cuidado tem como objetivo limitar a atividade dos clientes confusos e agressivos, evitar ou diminuir os riscos de queda, quando desassistidos, dente outros.
                              1. Cuidados com a contenção  Observar cianose, edema, queixa de dor ou formigamento;  A restrição deve ser aplicada com cuidado para evitar complicações; Remover a restrição duas vezes ao dia e fazer a higiene com água e sabão. Massagear, proteger e restringir novamente, se necessário
                                1.  TRANSPORTE DO PACIENTE Cuidados com o transporte  Durante a movimentação ou transporte de pacientes, deve-se ter cuidado com soros, cateteres, drenos e aparelhos;  Os pacientes inconscientes, confusos e agitados devem ser transportados com as grades elevadas e membros superiores restringidos, se necessário;  Ter cuidado para que nenhum membro fique posicionado inadequadamente fora da maca;  Em caso de encaminhamento para exames ou cirurgia, anotar na papeleta a hora da saída e o destino e, no retorno, a hora da chegada, procedimento realizado e intercorrências.
                                  1. Alimentação e Eliminação de Paciente Grave A terapia nutricional é compreendida por ações que visem à recuperação e manutenção nutricional do individuo por meio de uma nutrição enteral, parenteral ou via oral. A nutrição enteral (NE) é o método de escolha para oferecer suporte nutricional a pacientes que têm trato gastrointestinal funcionante, mas não conseguem manter ingestão oral adequada. Pode ser administrada por sonda ou por via oral. A nutrição parenteral (NP) é classicamente indicada quando há contraindicação absoluta para o uso do trato gastrointestinal, mas é também utilizada como complemento para pacientes que não podem receber todo o aporte nutricional necessário pela via enteral.
                                    1. AÇÕES DE ENFERMAGEM EM NUTRIÇÃO ENTERAL O paciente e a família devem ser orientados quanto à terapia, seus riscos e benefícios. A equipe de enfermagem desenvolve um papel importante fornecendo suporte emocional direcionado a minimizar receios e apreensões, bem como favorecer a participação do paciente e da família. Conforme via utilizada (via oral, sonda nasogástrica ou pós-pilórica, gastrostomia ou jejunostomia), são necessários cuidados específicos, tanto locais (fixação, higienização, curativo) como gerais (movimentação, adequação do volume e da velocidade de infusão) Com uma manutenção adequada, as sondas para nutrição enteral têm uma durabilidade de aproximadamente 30 a 60 dias (poliuretano) e seis meses (silicone). Em caso de retirada acidental da SNE, esta poderá ser repassada, no mesmo paciente, depois de lavada com água e sabão. Utilizar uma seringa para lavagem interna. Verificar a integridade da sonda: caso apresente sinais como rigidez, rachaduras, furos ou secreções.
                                      1. O processo de excreção é tão importante quanto o processo de ingestão, pois para uma boa saúde o nosso corpo tem que está em pleno equilíbrio, com relação à ingestão e eliminação dos líquidos. Assim o nosso corpo possui os seguintes mecanismos de excreção:  RINS: O volume urinário diário usual no adulto é de 1 a 2l.  PELE: A perspiração sensível refere-se à perda visível de água e eletrolíticos através da pele. A perda hídrica contínua por evaporação e de 600 ml/dia.  PULMÕES: Normalmente eliminam o vapor d’água em uma taxa de aproximadamente 400 ml a cada dia.  TRATO GASTROINTESTINAL: A perda usual através do tratograstrointestinal é de 100 a 200 ml diário.
                                        1. BALANÇO HÍDRICO O balanço hídrico é o registro diário de líquidos infundidos e eliminados de um paciente. Este registro é realizado em papel padronizado que possui espaço também para, sinais vitais, PVC e dentre outros. Seu principal objetivo é realizar rígido controle sobre infusões e eliminações para avaliação da evolução clínica do paciente. Por isto, a importância de um bom registro. Através do registro do balanço hídrico podemos observar juntamente com exames laboratoriais, o início de algumas patologias. Para facilitar a apuração nas 24 horas dos líquidos introduzidos como também dos eliminados, existe um formulário que é anexado ao prontuário do paciente chamado de folha de balanço hídrico. Em casos de SNE deve ser anotado o volume administrado, incluindo em caso de ser desprezado parte desse volume o valor entre parêntesis. Exemplo: 200 (- 50 ml) → estavam prescritos 200 ml, foi infundido 150 ml e desprezados 50 ml.
                                          1. Paciente em diálise deve-se registrar peso diariamente, antes e após diálise; taxa de registro do peso deverá estar presente em ≥ 50% do total da internação. Em unidades de internação deverá ser controlado em dias alternados (se protocolo aprovado) e em UTI, Semi UTI, Semi Intensivo, unidade cardiológica diariamente. Anotar no campo EV, todas as infusões em bolsa de soro; medicações EV. Anotar a administração de dieta enteral separadamente no campo específico (SNE). Quanto à diurese, deve desprezar o volume urinário de acordo com o intervalo estabelecido pela rotina (Padrões Assistenciais Mínimos) em uropen, cateter vesical de demora. Registrar volume das perdas, caso esteja usando fraldas PESÁ-LAS descontando seu peso (120 gr.)
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