Micronutrientes

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Micronutrientes
  1. São nutrientes fundamentais para a manutenção do corpo, porém são necessários em menor quantidade.
    1. Sua carência é um fator de risco para provocar doenças e disfunções, no entanto a suplementação de vitaminas pode ser uma opção para suprir os déficits nutricionais da alimentação.
      1. De acordo com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição, entre os anos 1989 e 2006, o Brasil alcançou as metas relativas à redução da desnutrição infantil do primeiro "Objetivo de Desenvolvimento do Milênio", no entanto, apesar da melhoria do acesso à saúde e à renda da população, os indicadores relativos às deficiências de micronutrientes permaneceram elevados. Os dados da pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher (2006) reiteram que as carências de ferro e vitamina A apresentam-se como problemas de saúde no país.
      2. Fazem parte do grupo: Vitaminas e Minerais
        1. Vitamina A: Micronutriente Lipossolúvel que possui propriedades antioxidantes que possui funções importantes no corpo.
          1. Fontes: Alimentos de origem animal, exemplo: Leite, fígado, Gema de ovo; E de origem vegetal na forma de provitamina A, vegetais folhosos escuros e amarelos, frutas amarelo-alaranjadas, óleos e principalmente frutas oleaginosas.
            1. Benefícios: funcionamento adequado do processo visual, atua na diferenciação celular, na integridade do tecido epitelial, na proteção contra o estresse oxidativo, na reprodução e no sistema imunológico. Além de importância significativa nos períodos de gestação, neonatal e a infância. É também considerada o micronutriente melhor associado à prevenção de doenças infecciosas
              1. Sua carência pode causar: a principal causa de cegueira evitável na infância, sendo a faixa etária pré-escolar de maior risco, alterações no crescimento, maior predisposição a infecções, alterações cutâneas, alterações oculares(cegueira noturna, xerose conjuntival, manchas bitot, xerose corneal, ulceração corneana e queratomalácia).
                1. Em regiões com grande deficiência de vitamina A, a OMS, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) determinam que haja a sua suplementação através de medicamento entre os 6 a 72 meses de vida na forma de megadoses por via oral.
          2. Vitamina D: engloba um grupo de moléculas secosteroides derivadas do 7-DHC, apresentando-se como metabólito ativo e seus precursores. É produzida pela pele humana com auxílio dos raios ultravioleta e pouca quantidade é proveniente da dieta.
            1. Fontes: vitamina D2 - obtida pela irradiação ultravioleta do ergosterol vegetal e em produtos comerciais; vitamina D3 - exposição solar; e o 7- DHC pode ser encontrado em óleo de fígado de bacalhau, atum, cação, sardinha, gema de ovo, manteiga e peixes gordos.
              1. Benefícios: regular a fisiologia osteomineral, em especial o metabolismo do cálcio; modulação da autoimunidade e síntese de interleucinas inflamatórias; controle da pressão arterial; e regulação dos processos de multiplicação e diferenciação celular essencial para o crescimento infantil e aquisição de massa óssea.
                1. Sua carência pode causar: hipocalcemia, hipofosfatemia, tetania, osteomalácia, raquitismo, alargamento das epífises, arqueamento de ossos longos, baixa estatura, sulco de Harrison, fraturas torácicas, atraso da erupção de dentes, alteração do esmalte dentário, hipotonia generalizada e fraqueza muscular.
                  1. De acordo com o Departamento de Nutrologia da SBP, a suplementação profilática oral de vitamina D na infância deve ser realizada a partir da primeira semana de vida até os 12 meses, inclusive para as crianças em aleitamento materno exclusivo independente da região do país. A SBP recomenda exposição ao sol no primeiro ano de vida de 30 minutos/semana para lactentes apenas com fraldas, ou de duas horas semanais
                    1. Ferro: Micromineral vital para a homeostase. É essencial para o transporte de oxigênio, metabolismo energético e a síntese de DNA.
                      1. Fontes: Nas formas heme: em carnes vermelhas, vísceras. E na forma não heme: em leguminosas e verduras de folhas verde-escuras; e por meio da reciclagem de hemácias senescentes. além de cereal, farinha de trigo/milho e leite que podem ser ricos ou fortificados com ferro.
                        1. Benefícios: Transporte de oxigênio, metabolismo energético, síntese de DNA, atua como um cofator para enzimas da cadeia respiratória mitocondrial e na fixação do nitrogênio. Em nosso organismo é utilizado na síntese da hemoglobina nos eritroblastos, da mioglobina nos músculos e dos citocromos no fígado.
                          1. Sua carência causa: Anemia ferropriva. Anteriormente à instalação da anemia, o comprometimento dos estoques de ferro desencadeia alterações em diversos processos metabólicos. Além de causar os sintomas de palidez cutânea e de mucosas, seguido por apatia, astenia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo, retardo do crescimento pôndero-estatural e maior suscetibilidade a infecções
                            1. Devido a epidemiologia da anemia carencial ferropriva, a OMS preconiza a suplementação oral profilática de ferro medicamentoso para lactentes de forma universal, em regiões com alta prevalência de anemia ferropriva.
                      2. Zinco: O zinco é o segundo micromineral mais abundante do corpo humano. É primariamente um íon intracelular que não está envolvido nas reações de óxido-redução, o que permite ser transportado e utilizado de forma rápida sem submeter o organismo a ações oxidativas prejudiciais.
                        1. Fontes: Carnes bovina e de frango, peixe, laticínios, camarão, ostras, fígado, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos.
                          1. Benefícios: relacionado à regeneração óssea e muscular, ao desenvolvimento ponderal e à maturação sexual, síntese proteica, auxílio ao metabolismo de DNA, RNA, carboidratos, lipídios e energético. Atuação enzimática, atuando como componente da estrutura da enzima ou através de ações regulatórias ou catalíticas no organismo. necessário para a atividade de nucleoproteínas envolvidas na expressão gênica, como as RNA-polimerases e da timulina. Função regulatória, atuando na atividade neuronal e memória, além de fator de crescimento.
                            1. Sua carência causa: Imunossupressão, com redução de linfócitos T, timulina e da ação citolítica das células T e NK. Atraso no crescimento, alterações neurossensoriais, anorexia, redução dos níveis séricos de testosterona. Ainda, letargia, pele áspera e espessa, dificuldade de cicatrização, retardo na velocidade de crescimento e da maturação sexual e acrodermatite enteropática. A deficiência de zinco afeta cerca de 30% das crianças e adolescentes no Brasil, sendo desencadeada pela sua ingestão ou biodisponibilidade inadequadas na dieta, o que ocorre com maior frequência em dietas vegetarianas e na desnutrição energéticoproteica.
                              1. O Departamento de Nutrologia da SBP delineia que as recomendações diárias de zinco são de 8 a 11 mg/dia, sendo a alimentação balanceada fundamental para promover o máximo crescimento durante o período do estirão puberal.
              2. vitamina K: Atua como cofator para a carboxilação de resíduos específicos de ácido glutâmico para formar o ácido gama carboxiglutâmico, aminoácido presente nos fatores de coagulação. A carboxilação da vitamina K está envolvida, na homeostase, metabolismo ósseo e crescimento celular.
                1. Fontes: Vitamina K1: Vegetais verdes folhosos, tomate, espinafre, couve-flor, repolho e batata; Vitamina K2: sintetizada pelas bactérias intestinais; Vitamina K3: forma sintética
                  1. Benefícios: Cofator de formação da ácido gama carboxiglutâmico, aminoácido presente nos fatores de coagulação e que se apresenta ligado ao cálcio, podendo regular a disposição do elemento cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina. Há evidências que seja importante no desenvolvimento precoce do esqueleto e na manutenção do osso maduro sadio.
                    1. Sua carência pode causar: Sangramentos, dificuldade ou falta de coagulação sanguínea.
                      1. A concentração de vitamina K no leite humano é baixa, independentemente da dieta materna, a SBP recomenda a sua suplementação ao nascimento com de vitamina K, por via intramuscular, a fim de prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido.
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