TEORIA DO CONTROLE MOTOR

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TEORIA DO CONTROLE MOTOR
  1. REFLEXOS: Os reflexos funcionam juntos e com sequencia no controle do movimento,O pesquisador Sir. Charles Sherrington, conduzia suas pesquisas em animais como um objeto de explicar os reflexos e quais eram suas influencias no controle motor.
    1. INPLICAÇÕES CLINICAS DA TEORIA DO REFLEXO: • A realização depende da ausência ou presença dos reflexos do paciente. • Os movimentos são decorrente de series de reflexos neurais, podemos prever o movimento a ser realizado a partir de um estimulo que sera aplicado . • A reabilitação dos movimentos ficam assim condicionada a capacidade de estimular ou controlar determinados reflexos.
      1. LIMITAÇÕES DA TEORIA DO REFLEXO A teoria do reflexo não explica • Movimentos involuntários, • Movimentos bruscos e rápidos. • Um único estímulo não e capaz de desencadear variadas respostas de diversos músculos e sistemas. • A teoria não considera os movimentos espontâneos, desenvolvidos sem estímulos prévios. • com base nessa teoria, não haveria a possibilidade de '’criar’' movimentos novos como ‘’tocar algum instrumento, aprender a escrever com a mão ao contraria. ‘’
      2. HIERÁRQUICA: O controle é realizado seguindo uma hierarquia, assim o movimento se origina nos níveis mais altos do SNC, com a ausência deste nível o controle será sucessivamente passado aos níveis inferiores. • O controle motor será uma ação vertical descendente, não haverá o controle de níveis inferiores na presença de níveis superiores, • O pesquisador Georg Schaltenbrand determinou que os reflexos primitivos só existem durante determinada faixa idade. • A persistência de alguns reflexos primitivos, indica a presença de uma lesão de níveis superiores do SNC. • Determinar a '’ idade neural ‘’de uma criança ‘'
        1. INFLUENCIA DA TEORIA HIERÁRQUICA Muitos médicos utilizam esta teoria para explicar o atraso do desenvolvimento normal de uma criança , sendo talvez esse atraso decorrente de alguma lesão do SNC. • A fisioterapeuta Signe Brunnstrom, pioneira na área de reabilitação neurológica ,utilizou esta teoria para justificar no seu livro a presença do movimento desordenado em decorrência a uma lesão do córtex cerebral. • Berta Bobath fisioterapeuta inglesa explica ''a liberação das respostas motoras integradas em níveis inferiores por causa de uma restrição das influências dos níveis superiores especialmente no córtex, e assim levando a uma atividade reflexa postural anormal’'
          1. CONCEITO BOBATH • Conhecido como tratamento neuro evolutivo é reconhecimento de dois fatores: • Interferência na maturação normal do cérebro pela lesão, • presença dos padrões anormais de postura e movimento) • A abordagem do bobath tem como objetivos de inibir os padrões da atividade reflexa anormal e facilitar padrões motores mais normais como uma preparação para uma maior variabilidade de habilidades funcionais.
          2. TEORIA DA PROGRAMAÇÃO MOTORA: leva em consideração a fisiologia das ações do SNC. Quando não temos mais o estimulo que se principiou o movimento e assim mesmo nao temos mais o padrao do movimento , podemos falar que ele é deocrrente de um padrao motor central .
            1. INPLICAÇÕES CLINICAS DA TEORIA DA PROGRAMAÇÃO MOTORA: • Na prática esta teoria nos faz permitir e compreender que alguns movimentos anormais, eram resultantes de alterações nas áreas geradoras de padrões motoras do SNC. • Quando não tínhamos uma lesão nestas áreas o movimento poderia ser realizado no lado contralateral, porém com um deficit no controle motor • Esta teoria nos faz entender a atuação do SNC com o controle motor, e nos ajuda a compreender como o SNC na ausência de um estímulo inicial gerando padrões de movimentos.
              1. LIMITAÇÕES DA TEORIA DA PROGRAMAÇÃO MOTORA: • Essa teoria nos fez compreender a atuação do SNC sobre o controle motor, e nos ajuda a compreender como o SNC age na ausência de um estímulos inicial gerando padrões de movimentos; • Esta teoria ainda deixa lacunas na explicação do controle sobre os movimentos; Por exemplo, um padrão motor “programado” para movimentos do cotovelo, não levara em consideração o posicionamento do corpo na hora da sua realização, diferentes grupos musculares são necessários para mover o cotovelo dependendo da sua posição no ambiente. • Seguindo esse mesmo exemplo, também podemos ter respostas motoras diferentes se os músculos envolvidos nesta programação motora estiverem em estado de fadiga muscular;
              2. TEORIA DOS SISTEMAS: • No começo do século 19, um cientista russo chamadoNicolai Bernstein , neurofisiologista, passou a considerar o movimento humano com uma nova visão, mais globalizada, ele via que o controle dos movimentos, dependiam diretamente de outros sistemas além do SNC; • Esse controle só era possível graças a interação direta de outros sistemas e considerando todas as forças internas e externas que agiam sobre o corpo e influenciavam no movimento. Ai surgiu a “Teoria dos Sistemas”; • Ao descrever sua teoria Bernstein, descreveu o corpo como um sistema mecânico de massa sujeito a forças externas (gravidade) e que mesmo tendo um SNC intacto e com um perfeito controle de suas ações sobre os movimentos do corpo, as forças externas do corpo vão se interferir diretamente no movimento a ser realizado, bem como as condições internas de funcionamento de cada sistema envolvido no movimento como músculos e órgãos.
                1. IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA TEORIA DOS SISTEMAS• Essa teoria implica em considerar o corpo de forma globalizada no controle dos movimentos e não apenas o SNC; • Os fatores externos tambem influenciam no movimento, como a gravidade, condutas que anulem esse fator favorecem o controle motor; • Os fatores internos podem interferir nesse controle, exemplo: o encurtamento muscular de um músculo em desuso, vai limitar a amplitude do movimento e o seu controle como um todo. • Sugere que a reabilitação do movimento seja considerada como um ponto de vista mais abrangente, levando em vista a influencia de outros sistemas no controle de movimento, facilitando ou dificultando a ação do SNC.
                  1. LIMITAÇÕES DA TEORIA DOS SISTEMAS: • Esta é teoria mais completa em relação ao controle motor, pois leva em consideração a ação do SNC e a influência dos sistemas, como também a interação com forças externas e internas do corpo. • A principal limitação dessa teoria está ligada a não consideração do ambiente em que o movimentos se desenvolve e sua influência sobre o corpo. • Ela considera a ação a partir da reação do SNC, pouco se atem sobre a questão sensorial e sua colaboração para o movimento.
                  2. TEORIA DA AÇÃO DINÂMICA:Kelso e Tuler , Thelen , Kugler e Turvey , Kamm e Perry. Perceberam o princípio da Auto-organização; • Nessa teoria os autores perceberam que ações dinâmicas de músculos envolvidos indiretamente, ocorrem sem a interferência de um estimulo principiante; • Esta sinergia de movimentos era notada cada vez mais presente no movimento, conforme se obtinha o aumento da velocidade de contração dos músculos envolvidos. • Foi feito um estudo com gatos, e se percebeu que o animal caminhava com movimentos padronizados e que a medida que aumentava a velocidade do caminhar outras musculaturas eram recrutadas para realização do movimento. E com isso criou o nome de Teoria da Ação Dinâmica do movimento;
                    1. IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA TEORIA DA AÇÃO DINÂMICA • Essa teoria colaborou para que compreendese o movimento e as ações dinâmicas realizadas para aperfeiçoar o controle motor; • Percebemos que o movimento é uma interação de ações controladas pelo SNC e pelos outros sistemas que se auto-regulam em busca do aperfeiçoamento do controle motor. • Há uma crença de que o movimento deve ser lento no processo de reabilitação, não colabora para todas as etapas do controle motor, em um determinado momento do processo a velocidade aumentada vai estimular indiretamente um maior recrutamento de fibras a fim de proporcionar um controle motor mais efetivo.
                      1. LIMITAÇÕES DA TEORIA DA AÇÃO DINÂMICA • Essa teoria colaborou para a compreensão do controle motor; • Demonstrou que o SNC pode agir de forma automática na busca pelo movimento eficiente; • Mais ela não explica se está sinergia de movimento pode interferir de forma negativa na qualidade do movimento.
                      2. ECOLÓGICA: Esta teoria sugere que o controle motor evoluiu para que nos pudéssemos interagir com nosso ambiente com o menor gasto energético o possível e ainda realizar nossos movimentos de forma eficiente. E com ela foi criada “teoria ecológica”. Pela primeira vez o pesquisar considerou que os movimentos tem relação direta com o ambiente e a tarefa ao qual ele esta ligado, A percepção do ambiente era o fator principal para o controle motor.
                        1. IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA TEORIA ECOLÓGICA • Uma visão importante dessa teoria é que o individuo é um explorador ativo do ambiente. • O ambiente em que está inserido pode contribuir para o retreinamento das ações motoras. • A tarefa constituída na realização do movimento pode indicar quais possíveis segmentos apresentam maior ou menor controle motor;
                          1. LIMITAÇÕES DA TEORIA ECOLÓGICA • Há abordagem apresentada pela teoria ecológica, nos auxilia-ra a focar no objetivo por trás do controle motor,como as nossas tarefas. • O foco dessa teoria deixa justamente de ser o corpo humano como o mais importante para focar na interação organismo-ambiente.
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