SEPSE

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Ana Camila Bezerra
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SEPSE
  1. CONCEITO
    1. Disfunção orgânica ameaçadora a vida secundária a resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção.
    2. SIRS
      1. º Paciente POTENCIALMENTE sob risco de SEPSE OU CHOQUE SÉPTICO;
        1. RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA
          1. Atv. maciça do sistema imunológico e produção excessiva de mediadores inflamatórios (TNF, IL-1, IL-6 E IL-8)
        2. PRESENÇA DE PELO MENOS DUAS ALTERAÇÕES (T, FC, FR, LC)
        3. CLASSIFICAÇÕES
          1. INFECÇÃO SEM DISFUNÇÃO
            1. Foco infeccioso suspeito com ou sem sinais de SIRS
            2. SEPSE
              1. Infecção + disfunção orgânica (pelo menos 1 órgão)
                1. PRINCIPAIS DISFUNÇÕES ORGÂNICAS
                  1. Hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 ou queda de PA >40 mmHg); Oligúria ( ≤ 0,5mL/Kg/h) ou elevação da creatinina (>2mg/dL); Necessidade de O2 para manter SpO2 >90%); contagem de plaquetas <100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor registrado nos últimos 3 dias; Lactado acima do valor de referência; acidose metabólica inexplicável; rebaixamento do nível de consciência; aumento da bilirrubinas (>2x o valor de referência)
              2. CHOQUE SÉPTICO
                1. Hipotensão persistente, não responsiva a volume.
              3. FISIOPATOLOGIA
                1. FOCO INFECCIOSO
                  1. Reconhecimento dos antígenos do agente etiológico pela imunidade inata
                    1. Intensa ativação celular e produção de citocinas (SIRS)
                      1. Liberação de interleucinas (IL) e fator de necrose tumoral (TNF)
                        1. Estado pró coagulante
                          1. Inotropismo -
                            1. Diminuição da resistência vascular
                              1. VASODILATAÇÃO
                                1. HIPOTENSÃO
                              2. Aumento da permeabilidade vascular
                              3. Glicogenólise e glicogênese hepática
                                1. Aumento da lipólise e do catabolismo proteíco
                                  1. Acidose lática
                                    1. HIPERLACTATEMIA
                                  2. Estado pró coagulante
                                    1. Coagulação intravascular disseminada (CID)
                                      1. Obstrução de fluxo vascular para órgãos e tecidos
                                      2. HIPERLACTATEMIA
                                        1. Hipotensão
                                          1. Obstrução do fluxo vascular para órgãos e tecidos
                                            1. MÁ PERFUSÃO TISSULAR E FALÊNCIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS
                                2. qSOFA
                                  1. DIAGNÓSTICO
                                    1. SUSPEITA: Presença de SIRS e suspeita de infecção (elevada sensibilidade, permitindo tratamento precoce e previnindo disfunção orgânica
                                      1. Presença de disfunção orgânica ou em pacientes com suspeita de infecção grave
                                        1. qSOFA: Identifica pacientes já devidamente triados, com maior probabilidade de óbito ou longa permanência na UTI
                                    2. PACOTE DE 1H: Coleta do lactato sérico;Coleta da hemocultura antes do início da antibioticoterapia e dentro da primeira hora após o diagnóstico; início do antibiótico na primeira hora após o diagnóstico; Início de infusão de cristalloides de 30 mL/Kg em pacientes com hipotensão ou lactato 2 vezes maior que o valor normal na pimeira hora de instalação da disfunção; Uso de vasopressores (Adrenalina) para manter PAM >65; Reavaliação do status volêmico e da perfusão tecidual, usando, por exemplo, fluidoresponsavidade, melhora da consciência ou diurese nas primeiras 6h; Nova mensuração do lactato para pacientes com HIPERLACTATEMIA inicial em 2-4h
                                      1. TRATAMENTO
                                        1. REPOSIÇÃO VOLÊMICA; ABORDAGEM DE INFECÇÃO; ORTICOSTEROIDES; TERAPIA INTICOAGULANTE; CONTROLE GLICÊMICO; SUPORTE VENTILATÓRIO; SUPORTE NUTRICIONAL
                                        2. SEGMENTO DO PROTOCOLO SEPSE
                                          1. A: ANTIMICROBIANOS E EXAMES LABORATORIAIS
                                            1. 1.A: Gasometria e lactato arterial (até 30 min), hemograma, plaquetas, creatinina, bilirrubina, e coagulograma; 1B: Duas hemoculturaas de sítios diferentes e culturas de todos sítios pertinentes; 2: Adm. de antimicrobianos em 1h
                                            2. B: SE HIPOTENSÃO OU SINAIS DE HIPOPERFUSÃO (p.e: lactato 2x acima que o valor de referência)
                                              1. 1: Inicio de cristaloides 30 mL/Kg na primeira hora após instalação da hipotensão ou hiperlactatemia ; 2: Vasopressores se PAS <90 apesar dos cristaloides; 3: Reavaliar PAS, diurese, perfusão capilar, responsavidade ao volume, etc; 4: Programar coleta de 2º lactato(se o primeiro estiver alterado)
                                            3. PACOTE DE 6H: Se hipotensão não responsiva à reposição volêmica (PAM <65); Se evidenciar baixo debito cardíaco ou sinais de hipoperfusão tecidual, considerar dobutamina; Clarear lactato até os níveis normais; Reavaliar a continuidade de ressuscitação volêmica (PVC, TEC, DIURESE, ETC); Se sinais de hipoperfusão e níveis de hipoperfusão e níveis de Hb < 7mg/dL INICIAR HEMOTRANSFUSÃO
                                              1. DEFINIÇÃO CLARA DOS OBJETIVOS DE TRATAMENTO
                                                1. Como está a oxigenação (SpO2, PaO2, FR; Como está a circulação (PA, ECG, PULSO, PVC, TEC); COMO ESTÃO OS ÓRGÃOS NOBRES (CONSCIÊNCIA, PELE, DIURESE); Como está a célula (LACTATO SÉRICO, pH)
                                                2. ANA CAMILA B. ENFERMAGEM
                                                  Show full summary Hide full summary

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