Esporotricose: micose zoonótica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii

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Doença fúngica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, que acomete o homem e uma grande variedade de animais, especialmente o gato doméstico.
Nanci Pereira
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Nanci Pereira
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Esporotricose: micose zoonótica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii
  1. Prevalência | Relevância da doença
    1. Sua distribuição é mundial, mas têm maior ocorrência em regiões de clima tropical, subtropical ou temperado
      1. No Brasil, foram relatadas ocorrências principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul
      2. Etiologia: Características do agente etiológico
        1. Fungo geofílico: que possui atração por terra
          1. fungo sapróbio: que depende de matéria orgânica em decomposição para se desenvolver
            1. Fungo dimórfico: Possui forma de micelial no meio ambiente com temperatura em torno de 25ºC, e em torno de 37ºC passa a forma parasitária de leveduriforme, em temperaturas superiores a 39 a 40ºC seu crescimento é inibido.
              1. Faz produção de enzimas extracelulares, melanina e termotolerância, que interferem na resposta imune e facilitam a invasão e a aderência do agente às células do hospedeiro.
              2. Fisiopatogenia: fatores de virulência e patogenia
                1. A infecção ocorre por inoculação traumática do vírus na pele, principalmente por espinha de plantas (por isso a esporo é conhecida como doença do jardineiro), farpas de madeira, arranhadura, mordedura ou contato direto com exsudato das lesões dos felinos contaminados.
                  1. Se a inoculação ocorrer por espinho de planta ou farpa de madeira, inicialmente o fungo é inoculado em forma micelial, após sofre conversão para leveduriforme. Se a inoculação ocorrer por arranhadura ou mordedura, o fungo já é inoculado em forma de levedura
                    1. Após o estabelecimento da infecção, há desenvolvimento de lesão cutânea papular ou nodular localizada no(s) ponto(s) de inoculação, podendo evoluir para cura espontânea
                      1. Dependendo do estado imunológico, da virulência da cepa ou da quantidade de unidades infectantes inoculadas, pode haver envolvimento de vasos linfáticos e sanguíneos que drenam o local, fazendo com que ocorra a progressão da infecção para a forma cutânea disseminada, que se caracteriza por múltiplas lesões (o que pode acontecer também por autoinoculação), podendo ou não evoluir para a forma sistêmica.
                      2. Manifestações clínicas: sinais e sintomas
                        1. Diagnóstico: quais exames pedir?
                          1. Tratamento: fármacos de escolha
                            1. Prevenção: a melhor forma de combater o surto
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