Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down

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Análise referente à sexualidade e à reprodução em portadores de síndrome de Down (SD), avaliação entre as possibilidades de recorrência do distúrbio a partir da segregação cromossômica em portadores de diferentes tipos de trissomia 21
Franchelo Ribeiro
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Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down
  1. PATOLOGIA
    1. Análise referente à sexualidade e à reprodução em portadores de síndrome de Down (SD), avaliação entre as possibilidades de recorrência do distúrbio a partir da segregação cromossômica em portadores de diferentes tipos de trissomia 21
      1. Alteração no Cromossomo 21
        1. Ilustração Exemplo
        2. Os relatos de procriação em portadores da síndrome de Down
          1. revelam progênie normal ou com a síndrome, com maior prevalência de filhos normais.
            1. A análise de segregação cromossômica mostra probabilidade de 50% para conceptos com trissomia 21
              1. 25% de filhos normais em casais com SD, caso os mesmos sejam férteis.
                1. O percentual restante corresponde a conceptos certamente inviáveis, com tetrassomia 21
                  1. Incompativel com a vida e a formação (individuo não se desenvolve)
                    1. Quando apenas um dos parceiros é portador da SD, a probabilidade de filhos normais ou com a síndrome passa para 50%.
                      1. Nos casos de SD com trissomia por rearranjo estrutural como nas translocações 14/21 ou 21/21, a probabilidade de filhos normais é também de 50%
                        1. Preocupação no Comportamento e educação sexual
                          1. a sexualidade da pessoa com deficiência mental (a não ser nos casos neurologicamente mais prejudicados) não é qualitativamente diferente das demais”
                            1. Entre as pessoas com SD, verificam-se diferentes níveis de maturidade e adequação. Algumas apresentam retardamento mental leve, sendo capazes de lidar com seus impulsos sexuais e relacionamentos como a maioria das pessoas.
                              1. Em outro extremo estão aquelas que, muitas vezes por sua história de vida, com escassez de tratamentos e estímulos sociais, mais do que pela presença da trissomia do cromossomo 21, são impulsivas, com dificuldades de lidar com a sexualidade
                                1. A realidade da inclusão de pessoas com SD na escola e na sociedade, com novas oportunidades de convivência social reflexão as questões sexuais a serem consideradas para indivíduos com a SD, não apenas quanto ás perspectivas biológicas, mais sim ao sentimento, afetivo social, cultural e ético ao acolhimento dessas pessoas, tendo em vista o respeito aos direitos das pessoas com a síndrome, de sua família e da sociedade como um todo.
                                  1. O silêncio e a repressão são formas negativas de lidar com a sexualidade. Em contrapartida, a educação sexual, inserida no contexto da educação global do indivíduo, estimula a evolução do desenvolvimento psicossexual, possibilitando a aceitação de regras sociais e a definição de valores sexuais que certamente contribuem para inclusão social da pessoa com SD.
                                  2. Considerações Finais:
                2. Síndrome de Down (SD). Comportamento. Sexualidade. Reprodução.
                  1. A síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético, descrito inicialmente pelo médico inglês John Langdon Down em 1866.1 É condicionada pela presença de um cromossomo 21 adicional nas células de seu portador2 e ocorre como trissomia livre em cerca de 95% dos casos.
                    1. Nesse distúrbio podem ser também observadas outras formas de trissomia que podem ocorrer em mosaicismo, com células normais, e outras com trissomia 21 em 1% a 2% dos portadores da síndrome, além de translocações geralmente entre os cromossomos 14 e 21 em cerca de 3% a 4% dos casos.3 Na maioria das vezes, o distúrbio cromossômico deve-se à mutação de novo, sem chances maiores de recorrência na família.
                      1. Nascimento de crianças com trissomia 21 de mães jovens, assim como a comprovação de erros na divisão celular de origem paterna, mostram que a idade avançada não é o único fator interveniente:
                        1. Já na idade materna avançada na origem da SD e observam que, se as gravidezes fossem antecipadas em alguns anos, 30% dos casos da síndrome seriam evitados sem a utilização de nenhuma tecnologia complexa e dispendiosa

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