INCÊNDIO

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Diogo Da Silva Borba
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Diogo Da Silva Borba
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INCÊNDIO
  1. DEFINIÇÃO
    1. Fogo
      1. Desenvolvimento simultâneo de calor e luz, que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como, por exemplo, a madeira, o carvão e o gás.
      2. Incêndio
        1. Fogo que lavra (Espalha) com intensidade, causando destruição e, às vezes, prejuízos
      3. A DINÂMICA DO INCÊNDIO
        1. Os incêndios podem ser separados em quatro diferentes estágios: fase inicial; fase de desenvolvimento; incêndio desenvolvido e fase de queda de intensidade.
          1. 1 - fase inicial
            1. A temperatura média do compartimento ainda não está muito elevada, e o fogo está localizado próximo ao foco do incêndio
              1. Caso não ocorra a extinção do incêndio, poderá ocorrer o “rollover”, também conhecido como lean flashover (Fig. 2.2), que é o fenômeno no qual os gases da combustão não queimados no incêndio misturam-se ao ar e se inflamam na parte superior do compartimento,
              2. 2 - fase de desenvolvimento
                1. É a fase de transição entre a fase inicial e a do incêndio totalmente desenvolvido
                  1. A característica principal desta fase é o repentino espalhamento das chamas a todo o material combustível existente no compartimento. Este fenômeno, conhecido pelo nome de "flashover"
                    1. A partir do aparecimento do “flashover”, entra-se na fase de incêndio desenvolvido
                    2. 3 - incêndio desenvolvido
                      1. Todo o material do compartimento está em combustão, sendo a taxa de queima limitada pela quantidade de oxigênio remanescente.
                        1. O acesso a esse incêndio é praticamente impossível, sendo necessário um ataque indireto ao mesmo
                        2. 4 - fase de queda de intensidade
                          1. Quase todo o material combustível já foi consumido e o incêndio começa a se extinguir
                            1. Quando ar fresco for admitido nessa atmosfera rica em vapores combustíveis e gases explosivos e com temperatura próxima à de ignição, os três elementos do triângulo do fogo estarão novamente presentes e poderá ocorrer uma ignição explosiva, fenômeno também conhecido por “backdraft” ou “backdraught”
                        3. 2.3 - PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
                          1. Podemos afirmar, com segurança, que o mais eficiente método de combater incêndios é evitar que eles tenham início.
                          2. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
                            1. Abafamento
                              1. O primeiro método básico de extinção de incêndios é o abafamento, que consiste em reduzir a quantidade de oxigênio abaixo do limite de 13%
                                1. Conforme já vimos anteriormente, a diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, quando não haverá mais combustão.
                                2. Resfriamento
                                  1. É o método mais antigo de se apagar incêndios, sendo seu agente universal a água.Consiste em reduzirmos a temperatura de um combustível, ou da região onde seus gases estão concentrados, abaixo da temperatura de ignição, extinguindo o fogo.
                                    1. Cabe ressaltar que somente por resfriamento podem ser extintos os incêndios de combustíveis que tenham comburente em sua estrutura íntima (pólvora, celulóide etc.). Esses incêndios não podem ser extintos por abafamento
                                    2. Isolamento
                                      1. Consiste na retirada do combustível, o que geralmente é utilizado quando não dispomos de equipamentos adequados para combater o incêndio. Como exemplo, podemos citar o fechamento de uma válvula de gás ou retirada de material inflamável das proximidades de um foco de incêndio
                                        1. Alguns manuais consideram a retirada do material como um método de extinção, porém consideraremos apenas como uma etapa do processo de extinção, haja vista que se baseia na retirada do material combustível.
                                        2. Quebra da reação em cadeia
                                          1. Processo de extinção de incêndios em que determinadas substâncias são introduzidas na reação química da combustão, com o propósito de inibi-la.
                                            1. Um dos agentes extintores por quebra da reação em cadeia mais conhecido na Marinha do Brasil é o halon, que é um agente extintor de compostos químicos formados por elementos halogênios
                                          2. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
                                            1. Incêndio classe “A”
                                              1. São os que se verificam em materiais fibrosos ou sólidos, que formam brasas e deixam resíduos.
                                                1. Necessita de resfriamento para a sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções que a contenham em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do material em combustão abaixo do seu ponto de ignição (Fig. 2.11). O emprego de pó químico irá apenas retardar a combustão, não agindo na queima em profundidade.
                                              2. Incêndio classe “B”
                                                1. São os que se verificam em líquidos inflamáveis (óleo, querosene, gasolina, tintas, álcool etc.) e também em graxas e gases inflamáveis
                                                  1. Necessita para a sua extinção do abafamento ou quebra da reação em cadeia. No caso de líquidos muito aquecidos (acima do ponto de ignição), é necessário também resfriamento
                                                2. Incêndio classe “C”
                                                  1. São os que se verificam em equipamentos e instalações elétricas, enquanto a energia estiver alimentada, como, por exemplo, um motor elétrico ligado
                                                    1. Para a sua extinção é necessário um agente extintor que não conduza a corrente elétrica (Fig. 2.15) e utilize o princípio de abafamento ou quebra da reação em cadeia.
                                                  2. Incêndio classe “D”
                                                    1. São os que se verificam em metais como lítio e cádmio (em baterias), magnésio (em motores), selênio, antimônio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio. São exemplos de metais combustíveis
                                                      1. Para a sua extinção, são necessários agentes extintores especiais (pós químicos especiais) que se fundem em contato com o metal combustível, formando uma espécie de capa que o isola do ar atmosférico, interrompendo a combustão pelo princípio de abafamento. Os pós químicos especiais são compostos dos seguintes materiais: cloreto de sódio, cloreto de bário, monofosfato de amônia, grafite seco
                                                    2. Incêndio classe “K”
                                                      1. São os que se verificam em gordura animal, vegetal e têm sido por muito tempo a principal causa de incêndios em cozinhas.
                                                        1. O agente extintor ideal é o Pó Químico Umedecido, que consiste numa solução de água com Acetato de Potássio, Carbonato de Potássio, Citrato de Potássio ou uma combinação destes compostos. A água da composição tem a função de resfriamento do produto, permitindo que a temperatura permaneça abaixo do ponto de autoignição. Enquanto isso, através de uma reação de saponificação dos agentes extintores (C2H3KO2; NaHCO3; C6H5K3O7) com o produto, ocorre a formação de uma camada superficial de espuma que impede o contato do óleo com o oxigênio do ar.
                                                        2. Nos Estados Unidos esta nova classe de incêndio foi reconhecida pela NFPA (National Fire Protection Association), através da norma NFPA 10.
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