Ecologia 1 - biomas e relações ecológicas interespecífica ✅

Relacione os radicais com seus significados: [blank_start]epi[blank_end]: posição superior [blank_start]talasso[blank_end]: mar [blank_start]topo[blank_end]: lugar [blank_start]sin[blank_end]: simultaneidade [blank_start]limno[blank_end]: referente a água doce; rios, lagos, reservatórios...

célula > tecido > órgão > sistema > organismo > [blank_start]população[blank_end] > [blank_start]comunidade[blank_end] > [blank_start]ecossistema[blank_end] > [blank_start]bioma[blank_end]

Preste atenção: [blank_start]população[blank_end] refere-se a um grupo de animais ou plantas de uma mesma espécie em determinada região. Já [blank_start]comunidade[blank_end] é o conjunto de todas as populações que coabitam uma região.

[blank_start]BIOSFERA[blank_end] É a parte da Terra em que a vida se desenvolve, ou seja, o conjunto de todos os biomas do planeta. É dividida em três partes: [blank_start]epinociclo[blank_end] (biomas terrestres), [blank_start]talassociclo[blank_end] (biomas marinhos) e [blank_start]limnociclo[blank_end] (biomas de água doce).

[blank_start]BIOMA[blank_end] Conjunto dos [blank_start]ecossistemas[blank_end] que abrigam uma comunidade adaptada às condições naturais de uma região. É, geralmente, caracterizado por um tipo predominante de vegetação, mas pode apresentar variedade de fauna. O Brasil tem seis grandes [blank_start]bioma[blank_end].

[blank_start]ECOSSISTEMA[blank_end] Conjunto formado pela comunidade ([blank_start]biocenose[blank_end]) e as partes não biológicas ([blank_start]biótopo[blank_end]) – como clima e acidentes geográficos – de uma região.

[blank_start]PantanalMato-Grossense[blank_end] Planície inundável, com vegetação que se diversifica entre áreas alagadas e não alagadas. [blank_start]FlorestaAmazônica[blank_end] Predomínio de floresta tropical úmida, com árvores altas e densa rede hidrográfica. [blank_start]Mata Atlântica[blank_end] Mata tropical de clima quente e úmido, com vegetação de grande diversidade.

[blank_start]Cerrado[blank_end] Dominam pequenos arbustos, árvores retorcidas e gramíneas, num solo deficiente de nutrientes. [blank_start]Caatinga[blank_end] Vegetação típica de regiões semiáridas, com perda de folhas nas estações secas. [blank_start]Pampas[blank_end] Campos de vegetação aberta e de pequeno porte, com pouca variedade de espécies.

Os peixes da Floresta Amazônica e a vitória-régia vivem juntos em alguns lagos e rios. [blank_start]Hábitat[blank_end]

É o modo como uma população de determinada espécie usa os recursos de um ecossistema e o papel que essa espécie desempenha nele, principalmente na teia alimentar. [blank_start]Nicho ecológico[blank_end]

[blank_start]Intraespecíficas[blank_end] são relação biológica que ocorre entre indivíduos de mesma espécie (Colônias; sociedade; competição e gregarismo). [blank_start]Interespecíficas[blank_end] são relações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Essas podem ser harmônicas (ou positivas) quando há benefício para pelo menos uma das espécies; ou desarmônicas, quando há prejuízo para uma ou ambas as espécies.

[blank_start]Cooperação[blank_end] Ambas as espécies se beneficiam da relação, mas nenhuma depende dela para sobreviver. É o que ocorre entre alguns tipos de inseto, como as abelhas, que, ao se alimentar do néctar das flores, promovem sua polinização. [blank_start]Mutualismo[blank_end] Ambas as espécies se beneficiam e dependem uma da outra para sobreviver. Os liquens são associações desse tipo, entre algas e fungos; As algas cedem aos fungos compostos orgânicos e, em troca, recebem proteção, minerais e nitrogênio.

[blank_start]Comensalismo[blank_end] É a relação interespecífica em que uma espécie se beneficia da outra, para alimentação, sem lhe causar mal. O urubu é comensal do jacaré porque se alimenta dos restos do animal predado por ele. [blank_start]Inquilinismo[blank_end] Nessa relação, uma espécie se beneficia da outra para proteção ou suporte, sem prejudica-la nem beneficiá-la. A bromélia mantém esse tipo de relação com as árvores em que se apoia. [blank_start]Parasitismo[blank_end] Uma espécie vive à custa de outra, prejudicando-a, mas sem matá-la. Os vermes são parasitas, que habitam os intestinos de um animal hospedeiro, como a capivara.

[blank_start]Competição interespecífica[blank_end]. Duas espécies concorrentes não conseguem ocupar o mesmo nicho ecológico por muito tempo. Uma acaba se mostrando mais eficiente e extinguindo a espécie concorrente. Isso é observada mais comumente entre animais de mesmo nicho ecológico. É o caso de macacos e pássaros, que têm modos de vida muito distintos, mas disputam as mesmas frutas num bosque.

[blank_start]Parasitismo[blank_end] DE PEDAÇO EM PEDAÇO... ...o tubarão enche o estômago. O tubarão-charuto (Isistius brasiliensis), que vive na costa brasileira, faz um tipo de parasitismo muito especial. Ataca animais muito maiores, como atuns e marlins-azuis. Dá uma grande mordida e foge, rápido. A ferida não é grande o suficiente para matar a vítima, mas o petisco arrancado pela bocada é de bom tamanho para aplacar a fome do tubarão.

Líquen: um fungo permite a uma alga viver em terra firme, e ela compensa isso produzindo alimentos por fotossíntese. Não é capaz de viver sem a espécie parceira. Relação: [blank_start]simbiose[blank_end]

O cupim não é capaz de digerir celulose, mas alguns protozoários em seu intestino são. A relação beneficia os dois lados: o protozoário encontra alimento em abundância no intestino do inseto e libera parte deles para seu hospedeiro. Isso também acontece no intestino dos bovinos e de outros herbívoros, em que bactérias quebram a celulose ingerida no pasto. Essas espécies não são capazes de viver sem a espécie parceira. Relação: [blank_start]simbiose[blank_end]

[blank_start]Amensalismo[blank_end] Relação entre duas espécies, em que 1- tem site que fala que: uma prejudica a outra para tentar vencer a competição por recursos do meio ambiente. Algumas raízes inibem a germinação de outros vegetais. 2- tem site que fala que: uma inibe o desenvolvimento da outra, mas não tem nenhum benefício com isso. [blank_start]Predatismo[blank_end] Relação em que uma espécie mata a outra para se alimentar. A onça é um predador e a capivara, uma presa.

[blank_start]Forésia[blank_end] é a associação entre indivíduos de espécies diferentes, na qual um transporta outro, sem se prejudicarem. A forésia também pode ser definida como um caso específico do comensalismo.

Relações desarmônicas parasitismo [blank_start]Endoparasitas[blank_end]. ex.: lombriga [blank_start]Ectoparasita[blank_end]. ex.: carrapatos

Relações harmônicas mutualismo [blank_start]Líquen[blank_end]: alga e fungo [blank_start]Micoriza[blank_end]: planta e fungo (mico: fungo, riza: raíz; o fungo ajuda na absorção de matéria inorgânica e a raíz disponibiliza matéria orgânica). [blank_start]Nódulos de leguminosas[blank_end]: planta e bactérias; bactérias do gênero Rhizobium captam N2 atmosférico e fixam no solo como NH3.

Relações harmônicas [blank_start]inquilinismo[blank_end] Uma espécie mora em cima de outra sem prejudicá-la. Ex.: orquídea Também pode aparecer como epifitismo, quando uma planta mora em outra.

Relações harmônicas [blank_start]forésia[blank_end] Uma espécie séssil (fixa) usa a outra para se locomover, assim, a séssil se fixa em um indivíduo móvel. Ex.: craca e carangueijo.

Relações desarmônicas [blank_start]amensalismo[blank_end] ou antibiose Uma espécie libera toxinas que inibe o crescimento de um outro ser vivo. ex.: eucalipto, alguns fungos (penicilina) e bactérias.

[blank_start]Esclavagismo[blank_end] Uma espécie utiliza o serviço de outra, explora o trabalho da outra. Ex.: vespa e barata; pulgões e formigas.