Finalidades do processo diagnóstico
Interpretar diferenças de escores, identificando forças e fraquezas, descrevendo o desempenho do paciente.
Testar hipóteses iniciais, tomando como referência critérios diagnósticos.
Investigar irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
Determinar o nível de funcionamento da personalidade, examinando as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos.
Pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos.
Identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.
Determinar o curso provável do caso. (Cunha, 2000, p.27)