José Lins do Rego testemunhou
os últimos lampejos de uma
tradição fundamentada no
sistema latifundiário patriarcal e
escravocrata. Uma experiência
que marcou sua obra literária
Sua obra retratou o homem e
a paisagem da zona açucareira
no Nordeste no momento de
decadência do engenho
O autor representa a vida nos bangues, nos engenhos e nas
usinas em seus diversos aspectos - envolvendo a
abordagem psicológica, social, política, econômica e
místico- religiosa
Sua obra de ficção se
agrupa em: Ciclo da
Cana-de-Açucar, com
Menino de Engenho
(1932); Doidinho (1933);
Bangue (1934); Usina
(1936) e Fogo Morto
(1943); entre outros
O Fogo Morto foi
um
Romance-síntese
da ficção de José
Lins do Rego -
articula-se em
torno do tema
central de suas
obras
O Romance Fogo Morto é dividido em
três partes: 1º Parte - O Mestre José
Amaro; 2º Parte - O Engenho de seu
Lula; 3º Parte - O Capitão Vitorino.
A inter-relação entre as personagnes confere a
unidade à obra, que apresenta uma visão sintética
da paisagem e da realidade humana e social da
zona açucareira do Nordeste