Ocorre em pacientes com
deficiência de resposta imune
específica contra o parasito
Manifestações e
perfil das lesões
Multiplicação descontrolada
Infecção inicialmente confinada na derme
(lesão única e insidiosa)
Disseminação gradativa
Lesões em nódulo, máculas, pápulas ou placas infiltrativas não ulceradas
Perfil imunológico
Alta de anticorpos
Baixa de INF-y
Alta de IL-10
Perfil identificado
nos exames
Teste de Montenegro: negativo
Histopatológico: presença de macrófagos parasitados
Atrofia epidérmica
Granulomas na derme
FORMA CUTÂNEA
LOCALIZADA
Apresentações comuns
Raramente causa
dor intensa
Ausência de
sinais flogísticos
Superfície ulcerada
pode ser colonizada por
bactérias e leveduras
Aspecto exsudativo,
purulento e doloroso
Presença de linfagite ou
linfadenite regional,
principalmente em
lesões na face ou MMSS
Perfil imunológico
Adequada imunidade celular
Th1 (CD4) com produção de INF-y
Ativação de macrófagos
Destruição do protozoário
Fraca imunidade humoral
Grande risco de
evolução para L.
disseminada
Th2 - facilita
sobrevida do
protozoário com
exacerbação de
lesões
Manifestações e perfil das lesões
1º Período de incubação (2-8 semanas)
2º Surgimento de pápula ou nódulo no local da picada
3º Formação de úlcera
4º Ganha tamanho nos primeiros 4 meses
5º Aumento da resposta imune com estabilidade da lesão
6º De seis meses a 3 anos tende a cura espontânea
Se tratado, lesão tende a
regredir de 30-70 dias
Características da lesão
Indolor, base eritematosa, bordas elevadas,
formato oval, aspecto de "cratera de lua",
ulcerativa (85% dos casos), pouco exsudativa,
tende a sangrar espontâneamente e costuma
ser granulosa
FORMA CUTÂNEA
DISSEMINADA
Espécie do
vetor
Leishmania (V.)
braziliensis
(maioria dos casos)
Leishmania (L.)
amazonensis
Processo de
disseminação
Ocorre posteriormente às lesões primárias (3 primeiros meses da doença)
Podem ocorrer por via:
Hematogênica
Linfática
Lesões disseminadas são distribuídas principalmente em:
Face
MMSS
Manifestações e
perfil das lesões
Lesões localizadas clássicas: úlceras de fundo granuloso e bordas elevadas
Aparecimento de múltiplas lesões papulares de aparência acneiforme
Disseminação mais frequente para mucosa nasal
Úlceras rasas, simulando impetigo e ectima (porém - base endurecida)
L.V. Braziliensis pode originar dezenas de lesões secundárias na pele
Perfil identificado nos
exames
Avaliação
histopatológica da lesão
Infiltrado nodular de linfócitos e
células plasmáticas da derme
Raros macrófagos e parasitas
(semelhante à forma localizada)
Encontra menos parasita que na forma
difusa (também diferencia pela presença
de IDRM positiva e ulcerações)
Produção de INF-y e TNF-a após estímulo com SLA
(Antígeno Solúvel de Leishmania)
Concentrações mais baixas
Concentração mais elevada em cutânea difusa
Apresentações
comuns
Lesões múltiplas em pele, em
diferentes estágios de evolução
(sugere disseminação - via sanguínea)
Podem vir associadas com
acometimento das mucosas
Por isso a denominação
"forma cutâneo-mucosa"
também é empregada
FORMA CUTÂNEA
MUCOSA
Espécie do
vetor
L. braziliensis
Apresentações
comuns
Lesão primária
Semelhante a
cutânea localizada
Lesões
secundárias
Podem aparecer após
meses ou anos da lesão 1ª
Disseminação pode ocorrer por: extensão direta
OU hematogênica
Manifestações e perfil das lesões
Regiões mais afetadas são:
nariz, faringe, boca e laringe
Eritema e discreto infiltrado inflamatório
no septo nasal (gerando coriza constante)
evoluindo para processo ulcerativo
Processo ulcerativo pode atingir
lábios e se propagar pela face
Graves mutilações -
criam dificuldades
de respirar, falar e
se alimentar
Atinge: vestíbulo,
asa do nariz,
assoalho da fossa
nasal, palato mole,
úvula, desce para a
faringe e pode
comprometer ainda
laringe e traquéia
Destruição do septo provoca
mudanças anatômicas e
aumento do órgão