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Processo decisório e racionalidade nas organizações

Miller; Hickson; Wilson (2004)
1. A TOMADA DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES
  1. PQ TOMADA DE DECISÃO?
    1. • A necessidade das organizações de integração e diferenciação, sendo a decisão-chave necessária no processo de controle e produção.
    2. Decisões podem ser vistas como fundamentalmente relacionadas à alocação e ao exercício de poder nas organizações.
    3. O estudo da tomada de decisão é crucial para compreender como e por que as organizações chegam a ser o que são e para controlar quem as conduziu a esse estágio.
  2. RACIONALIDADE ADMINISTRATIVA NA TOMADA DE DECISAO
    1. • Simon: os tomadores de decisão são incapazes de operar em condições de racionalidade perfeita –
    2. • o tempo e a energia disponíveis para os tomadores de decisão buscarem maximização de resultados são limitados e finitos
    3. • RACIONALIDADE LIMITADA
    4. • Decisão programa (rotineiras e níveis baixos da hierarquia. Decisão não programada (não rotineiras e níveis altos)
  3. A TOMADA DE DECISÃO COMO MANIFESTAÇÃO DE PODER
    1. • A definição de racionalidade limitada de Simon como restrição humana e organizacional oculta o papel de poder e comportamento político. • Os que exercem poder podem escolher comportar-se a fim de defender seus próprios interesses ou de outrem. •
    2. • • Esgotamento do modelo racional, com a visão pluralista de vários grupos de interesse disputando supremacia. • Não decisões – São as questões ocultas a respeito das quais se decidiu simplesmente não decidir, porém são questionadas sobre como são investigadas •
    3. os meios pelos quais as decis6es são tomadas podem ser isoladamente racionais, enquanto os fins podem n6o ser. • organizações podem ser vistas como conjuntos de jogos, nos quais indivíduos e grupos lutam por posição numa hierarquia que é mediada por continua negociação e barganha. as
    4. A teoria convencional reconhece que o conflito pode ocorrer, mas ambos procuram e esperam equilíbrio nas organizações, e buscam maneiras de reduzir conflitos atingindo um equilíbrio sustentável. Em contraste, a teoria radical espera o conflito porque resulta dos objetivos incongruentes do capital e do trabalho
  4. PROCESSOS, PRESCRIÇÕES E EXPLANAÇÕES
  5. O estudo de Bradford: encontrando uma explicação para o processo
  6. IMPLEMENTAÇÃO E RESULTADOS
  7. ESTRATEGIAS E LATA DE LIXO: CAOS E ORDEM DESORGANIZADA
    1. • LATAS DE LIXO são encontradas em organizações complexas em que os processos internos não são realmente compreendidos, mesmo por aquelas pessoas que nelas trabalham, como meios e fins desarticulados. Os principais componentes das decisões (problemas, soluções, participantes e situações de escolha) são colocados na lata de forma exposta, se eles se encaixarem a decisão ocorre
  8. MAPEANDO O TERRENO DA PESQUISA SOBRE PROCESSOS DECISORIOS
    1. • NATUREZA do processo decisório – AÇÃO – COERENCIA (trajetórias seqüenciais e lineares, progressão gradual até atingir os objetivos) - CAOS (processos mesclam com a dinâmica da organização e não são controláveis)
    2. • ENVOLVIMENTO de interesses diversos no processo – INTERESSE (dimensão de interesse político e vai da perspectiva de resolução de problemas até uma ordem negociada – SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E POLITICA
  9. A DIMENSÃO DO INTERESSE
  10. O CONCEITO DE DECISÃO
  11. CHOQUE CULTURAL
Silveira (2008)
Simon (2000)
1. Racionalidade no comportamento administrativo
  1. cadeia de meios e fins e suas limitações
    1. hierarquia dos fins
      1. Para os objetivos traçados você tem diferentes meios para atingi-los, que não necessariamente são os fins que justificam os meios, mas são os meios que levam ao fim.
      2. Simon quebra a hierarquia de que os fins te impõem hierarquicamente os meios para alcançar o fim ótimo. Na racionalidade limitada isso não é verdade, porque você não consegue chegar ao fim ótimo e sim no fim satisfatório, em função da impossibilidade de avaliar se o meio escolhido irá levar ao resultado ótimo, além deoutros elementos interferem na decisão
      3. Pode alcançar o fim de diferentes formas, porque existe uma escolha a ser feita de qual meio vão te levar ao fim,
    2. limitações
      1. não é possivel a melhor escolha por causa da limitação cognitiva, assim diante das alternativas é escolhida aquela que mais satisfaz os objetivos.
  2. decisão e suas conseqüências em função da escolhas racionais.
  3. os seres humanos nem sempre ou geralmente são racionais
  4. A teoria das decisões administrativa se preocupa com aspectos racionais de escolha
  5. alternativas e consequencias
    1. comportamente alternativos
      1. diferentes alternativas para escolha/decisão que podem ser estrategias
    2. tempo e comportamento
      1. o indivíduo ou organização pode ser levada a uma determinada linha de ação a partir do fato iniciado, em que será preferível dar sequencia no lugar de abandonar. Este caráter vinculativo de tempo de estratégias merece o maior destaque em função da racionalidade no comportamento.
    3. conhecimenos e comportamento
      1. - A função do conhecimento no processo de tomada de decisão é determinar quais as consequências resultam das estratégias alternativas.
    4. comportamento de grupo
      1. cada indivíduo, a fim de determinar exclusivamente as consequências de suas ações, deve saber quais serão as ações dos outros.
  6. valor e possibilidade
    1. O sistema de valores -utilidade superficial
      1. Diversos alternativas carregas de valores que serão avaliados, e conforme preferência, escolher dentre elas.
    2. Relação de valor, experiência , Comportamento
      1. Antecipações que conectam um valor com as situações percebidas que conectam com os comportamentos que os produzem.
  7. definições de racionalidade
    1. Seleção de preferências alternativas em função de algum sistema de valores pelo que as consequências podem ser avaliadas.
  8. conclusão
    1. O individuo que está tomando a decisão e analisando as conseqüências de cada alternativa para satisfazer um fim, ele tem questões pessoais que estão ligadas ao grupo que ele participa e a relação que ele estabelece com esse grupo que pode ser de competição (entra a idéia de qual é o jogo que está sendo colocado dentro de uma decisão competitiva) ou cooperação (entra a lógica de certo consenso daquilo que o outro vai decidir em relação aquilo que eu penso). Ao fazer isso Simon levanta aspectos do mundo prático que escapam do modelo abstrato de decisão (matemático), assim a decisão ótima é colocada como uma impossibilidade.

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