EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

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    No Brasil, como em todo o mundo, a discussão sobre a promoção da saúde e o autocuidado tem sido fortalecida. Hoje, não basta aos profissionais saber lidar com as técnicas e tecnologias. É preciso que sejam capazes de dar respostas efetivas às necessidades de saúde para além daquelas de natureza biológica.
    EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

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    Para que seja possível realizar um cuidado que atenda ao princípio da integralidade, é necessário formar profissionais com habilidade para ouvir e compreender as demandas dos indivíduos e comunidades e propor soluções dentro de um modelo de cooperação.O conhecimento sobre a educação, seu agentes e a forma como está organizada no país pode ajudar os profissionais de Enfermagem a assumir um papel estratégico em sua própria formação, bem como na proposição de práticas educativas mais transformadoras.

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    Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar.Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação (Carlos Rodrigues Brandão).

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    O termo educação vem do latim e origina-se do verbo educere, que significa “levar, conduzir para fora, guiar”, além da palavra educare, que primitivamente significava “sustentar, alimentar, criar” (Ghiraldelli Jr., 2003).

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    Para o pensamento liberal, a função da educação é:Preparar o indivíduo para o desempenho de papéis de acordo com as aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e as normas vigentes na sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura individual (Libaneo, 1989).

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    De acordo com a Pedagogia de Paulo Freire, a educação tem como base a valorização da experiência vivida, definida como um ato político, como direito à cidadania.Freire afirmava que “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si, mediatizadas pelo mundo” (Freire, 1987).

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    Jaques Delors, no relatório que elaborou para UNESCO em 1996, afirmou que o conceito de educação deveria ser ampliado e a que a sua missão consiste em permitir que todos, sem exceção, façam frutificar seus talentos e suas potencialidades criativas.Isso implica, por parte de cada um, a capacidade de assumir sua própria responsabilidade e de realizar seu projeto pessoal.

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    Mesmo com tantos significados, em qualquer concepção a educação envolve:A intencionalidade.Um processo;A interação social;

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    A intencionalidade da transformação através da educação pode ser oriunda tanto daquele que deseja transformar-se, ou seja, do sujeito do processo educativo, como daquele que se propõe a apoiá-lo.Se considerarmos o grau de interação e intencionalidade para provocar mudanças através da educação, podemos classificar os processos educativos de duas formas.

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    Formais:Quando a intenção de se promover a educação está fortemente orientada para atender a regulamentação do sistema educacional, dos currículos oficiais, no contexto escolar. É intencional, sistemática e institucionalizada.

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    Informais:Pode haver algum nível de intencionalidade em determinados contextos, como por exemplo, na educação transmitida pelos pais, no convívio com amigos, na participação em eventos culturais e outros.Quando ocorrem processos educativos independentemente de intenção e interação educativas. Não são sistemáticos e nem estão institucionalizados.

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    Alguns autores ainda adotam uma categoria intermediária não formal, para classificar os processos educativos em que a intencionalidade e a interação embora presentes, mas não são orientadas por normas definidoras da ação pedagógica.

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    No Brasil, a educação como um projeto estruturado se organiza a partir de 1549, com a chegada dos jesuítas credenciados por D. João III, com o propósito de catequizar e educar as populações indígenas.

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    Hoje, mais de 450 anos depois, a educação no país está orientada pela Constituição da República Federativa promulgada em 1988, uma conquista da sociedade brasileira. 

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    Para aplicar os princípios constitucionais no sistema educacional do país, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, apelidada de Lei Darcy Ribeiro (Brasil, 1996).É uma explicitação da ação do Estado na área da educação, a definição do modo de articulação do Estado e a sociedade.

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    Engana-se quem pensa que a trajetória da educação no Brasil é um processo recente.

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    1-Qual é a concepção de educação que consta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional? Qual seu campo de atuação?A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

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    2- Qual campo de atuação é abrangido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional?A lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias (Artigo 1º, parágrafo 1).

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    3- A lei estabelece alguma condição para a educação escolar?Sim, que ela esteja vinculada ao mundo do trabalho e a prática social (Artigo 1º, parágrafo 2).

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    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII - valorização do profissional da educação escolar;VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX - garantia de padrão de qualidade;X - valorização da experiência extra-escolar;XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.XII - respeito com a diversidade étnicorracial.  (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

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    No título V, são definidos os níveis e modalidades da educação e ensino. Você pode verificar no artigo 21 que a composição da educação escolar consiste em:Educação superior.A educação superior tem como uma de suas finalidades o estímulo à “criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo e a formação de diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira” (Brasil,1996).Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

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    Sua formação como enfermeiro(a) e dos demais profissionais da área da saúde está subordinada à regulação desta lei e das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Medicina, Enfermagem e Nutrição (CNE/CES,2001).Em 2001, o Conselho Nacional de Educação, através da Câmara de Educação Superior, apresenta as orientações para a elaboração dos currículos que devem ser necessariamente adotadas por todas as instituições de ensino superior (Diretrizes Curriculares dos Nacionais dos Cursos de Medicina, Enfermagem e Nutrição).

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    Ao estabelecer as diretrizes para os cursos de graduação em saúde, a CES reforçou a articulação entre a educação superior e a saúde, objetivando uma formação com ênfase na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.Dessa forma, o conceito de saúde e os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) foram considerados elementos fundamentais a serem enfatizados nesta articulação.

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    No artigo 196 da Constituição de 1988, a saúde é concebida como?Direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (Brasil, 1988).

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    princípios doutrinários do SUS:Universalidade: Diz respeito a um processo de extensão de cobertura dos serviços, de modo que venham a se tornar acessíveis a toda a população.

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    Equidade?Esta noção diz respeito à necessidade de se tratar desigualmente os desiguais; é o reconhecimento da desigualdade entre as pessoas e grupos sociais e que muitas delas são injustas.

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    Integralidade?Diz respeito à possibilidade do sistema de saúde contemplar o conjunto de ações de promoção da saúde, prevenção de risco e agravos, assistência e recuperação.

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    O objetivo das diretrizes curriculares foi levar os alunos dos cursos de graduação em saúde: a aprender a aprender, que engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer, garantindo um cuidado integral e com qualidade.

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    Foram definidas nessas diretrizes as competências gerais requeridas para o exercício das (os) enfermeiras (os):    Educação permanente.    Atenção à saúde;    Tomada de decisões;    Comunicação;    Liderança;    Administração e gerenciamento;

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    Com relação à educação permanente, espera-se que estes profissionais sejam capazes de aprender continuamente, ter responsabilidade e compromisso com a educação e o treinamento/ estágios das futuras gerações.Para dar conta do desenvolvimento destas competências, os conteúdos essenciais para o curso de graduação em Enfermagem devem estar relacionados com todo o processo saúde/ doença do indivíduo, da família e da comunidade, de forma integrada à realidade epidemiológica.

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    Para formar bons profissionais em Enfermagem é importante que os conteúdos sejam integrados.

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    Afinal, o que é uma tendência pedagógica?Essas formas de ensinar e aprender são atravessadas por condicionantes sócio-políticos que refletem diferentes concepções de homem, de sociedade e consequentemente, diversos pressupostos sobre o papel da escola, da aprendizagem, relação professor-aluno, técnicas pedagógicas e outros (Libaneo, 2012).Bordenave, um especialista em Comunicação e Educação, com muita experiência em educação de adultos, afirmava que todos os processos educativos e as técnicas de ensino têm como referência uma determinada pedagogia.Isto é, uma concepção de como conseguir que as pessoas aprendam alguma coisa e, a partir daí, modifiquem sua prática.

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    Conteúdos essenciais do currículo de graduação em Enfermagem:1-Ciências Biológicas e da SaúdeConteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistema e aparelhos.Finalidade: aplicar às situações decorrentes do processo saúde doença no desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem.2-Ciências Humanas e Sociais: Conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/ sociedade.  Finalidade: entender os determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais do processo saúde/ doença no nível individual e coletivo.
    3-Ciências da Enfermagem: Fundamentos Conteúdo: técnicos, metodológicos, meios e instrumentos do cuidado em Enfermagem Assistência de Enfermagem Conteúdo:   teórico e prático que compõem a assistência de enfermagem  prestado à criança, ao adolescente, ao adulto, à mulher  e ao idoso.4-Administração de Enfermagem: Conteúdo: teórico e prático relacionado a administração e gerenciamentoFinalidade: administrar o processo de trabalho e assistência de enfermagem5-Ensino de Enfermagem: Conteúdo: teórico e prático relacionado a administração e gerenciamentoFinalidade: administrar o processo de trabalho e assistência de enfermagem

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    A pedagogia escolhida, por sua vez, está apoiada em uma determinada epistemologia ou teoria do conhecimento.

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    o que é uma tendência pedagógica?Mesmo que raramente se apresente em sua forma pura na prática educativa, quando um modelo pedagógico é exercido de modo dominante por um período prolongado, produz consequências sobre a conduta do indivíduo e também sobre o comportamento da sociedade.

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    Flebite é toda inflamação da parede de uma veia.

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    As tendências pedagógicas liberais mais importantes são: a liberal tradicional e tendência liberal renovada, que por sua vez compreende: a renovada progressista, renovada não diretiva e renovada tecnicista.Libaneo (2012) classifica as tendências pedagógicas progressistas em: libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos.

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    A pedagogia liberal tem como pressuposto que a escola tem por função preparar o indivíduo para assumir papéis na sociedade de acordo com as aptidões individuais.A pedagogia liberal tradicional foi trazida para o Brasil pelos jesuítas no século XVI. Quinze dias após desembarcarem em Salvador, já puseram a funcionar a primeira escola de ler e escrever.A proposta educacional dessa tendência era o repasse do conhecimento moral e intelectual totalmente centrado na figura do professor.Os conteúdos, os procedimentos didáticos, a relação professor-aluno não tinha relação com o cotidiano dos alunos e com as realidades sociais.

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    Tendência liberal tradicional,consequências dessa pedagogia:Na “educação bancária”  o aluno é um repositório do que o professor transmite.Ao nível individual:Elevada absorção de informações;Hábito de tomar notas e memorizar;Passividade do aluno e falta de atitude crítica;Profundo respeito quanto às fontes de informação;Distância entre a teoria e a prática;Tendência ao racionalismo radical;Falta de problematização da realidade.(Bordenave, 1977)

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    Tendência liberal tradicional,consequências dessa pedagogia:Ao nível social:Adoção de forma acrítica de informações científicas e tecnológicas oriundas de países desenvolvidos;Conformismo;Individualismo e falta de espírito de cooperação;Pouco ou nenhum conhecimento da própria realidade;Manutenção do status quo;Submissão à dominação.(Bordenave, 1977)

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    Com a chegada do pensamento liberal democrático no Brasil nos anos 20 e 30, os rumos da educação tradicional foram mudados.A tendência liberal renovada se manifestou por várias versões (renovada progressista; renovada não diretiva, piagetiana e outras), todas relacionadas com os fundamentos da “escola nova” que tinha como ideário a formação do indivíduo como ser livre, ativo e social.A figura do professor como detentor do saber e o conteúdo a ser transmitido deixaram de ser o centro do processo.

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    A tendência liberal tecnicista surge com o declínio da escola renovada no final dos anos 1960. A educação agora precisava atender aos interesses da sociedade capitalista, que demandava pela preparação e especialização de mão-de-obra para o aumento da produção industrial. A tendência liberal tecnicista  constituiu-se como uma prática educacional controladora das ações dos alunos, direcionada por atividades repetitivas, sem programação e com grande detalhamento.Esta tendência foi inspirada na teoria do Behaviorismo (Watson, Skinner) e na Reflexologia (Pavlov), dando ênfase aos resultados comportamentais e não mais às ideias e ao conhecimento. Libaneo (2012) afirma que nessa pedagogia “[...] o essencial não é o conteúdo da realidade, mas as técnicas (forma) de descoberta e aplicação”.

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    A Pedagogia Behaviorista, também conhecida como Pedagogia Comportamental, do condicionamento e tecnicista, tinha como princípios a racionalidade, a eficiência, a neutralidade científica associada à negação dos determinantes sociais.Essa orientação educacional acabou sendo imposta pelo governo militar, pois era considerada como uma estratégia capaz de alavancar o desenvolvimento econômico através da formação e qualificação da mão de obra.  O professor é o técnico, o programador, o instrutor, o elo entre a verdade científica e o aluno, a quem cabe receber, aprender e fixar. Debates, reflexões, questionamentos são desnecessários, assim como a relação afetiva e pessoal dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

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    Aluno responsivo, emitindo as respostas que o sistema permitir;Alta eficiência da aprendizagem de dados e processos;O aluno não questiona os objetivos, o método e nem participa da seleção do conteúdo;A realidade não é problematizada pelo aluno;Tendência ao individualismo e competitividade;Pouco estímulo à criatividade e originalidade.(Bordenave, 1977)Ao nível individual:

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    Ao nível social:Ênfase na produtividade e na eficiência;Falta de desenvolvimento de consciência crítica e de cooperação;Tendência ao conformismo em nome da eficiência e pragmatismo utilitário;Eliminação do conflito como parte da aprendizagem social.(Bordenave, 1977)

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    Tendências pedagógicas progressistasLevando em consideração o que estudamos nas aulas, qual a melhor definição para o conceito de Educação em Saúde.A educação está presente a todo o momento na vida do ser humano. Ela prevê interação entre as pessoas envolvidas dentro do contexto educativo e destas com o mundo que as cerca, visando a modificação de ambas as partes. Porém, é processo complexo e não existe uma definição única.

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    Questão 1- Na afirmativa de Paulo Freire : ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si, mediatizadas pelo mundo (Freire, 1987). Podemos entender que o autor afirma que a concepção de educação ocorre de forma :Intencionalmente e Interação social

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    2-São considerados princípios do SUS:integralidade e universalidade

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    3-De acordo com nossa leitura histórica, percebemos que a Educação em Enfermagem sofreu e vem sofrendo mudanças de acordo com o cenário político , social e econômico do nosso país . Portanto, o marco na trajetória da saúde e reflexo desta no Ensino da Enfermagem na década de 80 foi:A VIII Conferência Nacional de Saúde , Promulgação da Constituição Brasileira, Criação do SUS e aprovação da Lei Orgânica

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    4-As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - LDB e das Diretrizes Curriculares Nacionais ¿ DCN (Brasil, 1996) - para os Cursos da Área da Saúde, proporcionaram a possibilidade de novas práticas, relacionadas à promoção e prevenção da saúde. Na perspectiva da LDB a educação tem como finalidade o pleno desenvolvimento do educando, preparo para o exercício da cidadania e para a qualificação para o trabalho. Com isso, em seu Artigo 3º são apresentados princípios que devem nortear o ensino no país.Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura; pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço a tolerância etc.

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    5-Formar profissionais com habilidade para ouvir e compreender as demandas dos indivíduos e comunidades e propor soluções dentro de um modelo de cooperação, visa atender ao princípio da:integralidade.

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    6-A respeito da participação social na saúde é correto afirmar que:a participação da comunidade no SUS ocorre de forma institucionalizada,sendo os Conselhos e as Conferências Municipais de Saúde exemplos destes espaços

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    7-A participação social é um dos princípios do SUS, para o seu exercício encontramos espaços, como:o Conselho Municipal de Saúde

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    Na estruturação da formação de enfermeiros no Brasil, foram estabelecidas diretrizes para o desenvolvimento de competências para cuidar, administrar, gerenciar, pesquisar e também participar da formação e qualificação permanente dos trabalhadores de enfermagem e saúde.Os enfermeiros estão envolvidos diretamente com a formação profissional dos técnicos de Enfermagem.Desta forma, a disciplina de Educação em Enfermagem pode ser considerada um conteúdo essencial para a capacitação pedagógica, independentemente da licenciatura.Em outra perspectiva, está determinado pelo COFEN que, no âmbito da prática educativa, os enfermeiros são responsáveis por estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais sob a sua supervisão.Como uma atividade social, a formação dos enfermeiros no Brasil tem sido marcada pelas transformações políticas, econômicas e sociais pelas quais o país passou ao longo do seu desenvolvimento. Foi desta forma que aconteceu em 1890, quando foi necessário formar profissionais para assistir pacientes no hospício, determinando a criação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados.

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    O modelo de enfermagem francês foi tomado como referência, uma vez que não havia diretrizes no país para o ensino de enfermagem. O curso constava de:1-Noções práticas de propedêutica clínica;2-Noções gerais de anatomia, fisiologia, higiene hospitalar, curativos, pequena cirurgia, cuidados especiais a certas categorias de enfermos e aplicações terápicas;3-Administração interna e escrituração do serviço sanitário e econômico das enfermarias.

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    Dez anos depois, em São Paulo, criou-se outro curso sob a orientação de enfermeiras inglesas, como objetivo de formar profissionais para atender aos estrangeiros residentes no país (idem, 2006).

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    como foi  o processo de construção dos cursos de enfermagem no Brasil:1916: Com a ocorrência da I Guerra Mundial, surgiu a necessidade de preparar voluntários para atender às emergências de guerra.Dessa forma, a Cruz Vermelha em 1916 começou a formar enfermeiras na Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha, sem no entanto atender aos padrões da enfermagem moderna, conforme estabelecido por Florence Nightingale.Nos anos 1920, o Brasil ainda apresentava sérios problemas de saúde pública com a persistência das epidemias, o que atrapalhava muito as exportações, um entrave nas relações comerciais e econômicas.Nesse cenário, é criado em 1920 o Departamento Nacional de Saúde Pública e, três anos depois, a Escola de Enfermeiras deste departamento.

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    Nos anos 1920, o Brasil ainda apresentava sérios problemas de saúde pública com a persistência das epidemias, o que atrapalhava muito as exportações, um entrave nas relações comerciais e econômicas.Nesse cenário, é criado em 1920 o Departamento Nacional de Saúde Pública e, três anos depois, a Escola de Enfermeiras deste departamento.A formação do enfermeiro e sua participação nos processos educativos Década de 1920 A Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública viria a se chamar mais tarde Dra. Anna Nery e tinha como propósito formar enfermeiras para contribuírem no saneamento dos portos. Inaugura-se com a iniciativa do governo o ensino sistematizado de enfermagem nos moldes “nightingalianos”. A mudança do modelo econômico e a forte aceleração do processo de industrialização no segundo pós-guerra exigiram a formação de mão de obra qualificada e em boas condições de saúde. Esse processo também se refletiu no setor de saúde, tanto pela modernização dos hospitais como na educação em enfermagem. O ensino de enfermagem foi institucionalizado e se consolidou no país como matéria de lei [Lei nº 775 de 6 de agosto de 1949], que tornou o obrigatória a existência de cursos de enfermagem em todo o centro universitário ou sede de faculdades de medicina e ampliação do número de vagas para enfermagem (Fernandes, 2006). O reconhecimento do curso de enfermagem ao nível universitário foi uma conquista obtida através da mobilização das lideranças da categoria, mas por outro lado veio a atender ao setor produtivo e empresarial da saúde. O enfoque da assistência preventiva e o viés social que marcaram a origem da formação das enfermeiras foram cedendo lugar a uma orientação biologicista do cuidado com a saúde

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    Através da ABEN (Associação Brasileira de Enfermagem), a enfermagem brasileira, que há muito buscava mudanças no ensino, apresentou proposta de currículo mínimo ao Conselho Federal de Educação, que após fazer modificações, aprova-o em 1972.A duração do curso foi aumentada, mas a ênfase nos aspectos curativos e biológicos do processo saúde-doença foi mantida e a disciplina de saúde pública continuou excluída do tronco comum.O intenso crescimento industrial que se deu no país no início dos anos 1970 durante o regime militar não representou um avanço no plano social. A insatisfação popular foi cada vez mais crescente e as questões sociais como a saúde passaram a ser discutidas por vários segmentos da sociedade.

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