AVALIAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA UNIVERSITÁRIA I PARTE

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CONTEÚDO DA VIII SEMANA DE CURSO
Jorge Arevalo
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I PARTEDenise Puglia ZanonMaiza Margraf Althaus Professoras de Didática no Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná.“O valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele” Juan Manuel Álvarez Méndez, 2002.

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Nossa experiência no magistério superior tem possibilitado reflexões a respeito das práticas de ensino e de avaliação que acompanhamos no cotidiano universitário, tais como:que princípios devem subsidiar a prática docente no que respeita à avaliação do processo ensino-aprendizagem? Quais instrumentos são mais pertinentes aos propósitos avaliativos dos estudantes universitários?No presente texto, apresentamos inicialmente um quadro com algumas questões auto-avaliativas sobre nossa prática pedagógica.

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Quando se discute avaliação, muitos são os instrumentos e técnicas mencionados no meio acadêmico. Mais importante do que a opção que se faz, é a discussão sobre a finalidade da escolha, ou seja: o propósito do instrumento avaliativo escolhido é para que o estudante universitário repita, memorize, compreenda? Ou ainda: Através do instrumento aplicado, pretende-se que o acadêmico revele criticidade, resolva problemas, socialize pesquisas desenvolvidas?Tendo como referência a temática proposta, é imprescindível a compreensão do termo: “instrumentos de avaliação”, entendido como: recursos utilizados para coleta e análise de dados no processo ensino-aprendizagem, visando promover a aprendizagem dos alunos.Segundo Mendez (2002, p.98), “mais que o instrumento, importa o tipo de conhecimento que põe à prova, o tipo de perguntas que se formula, o tipo de qualidade (mental ou prática) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados”.Se tomamos a prática de avaliação como um processo, não é possível conceber e valorizar a adoção de um único instrumento avaliativo, priorizando uma só oportunidade em que o aluno revela sua aprendizagem. Oportunizar aos alunos diversas possibilidades de serem avaliados implica em assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna. Implica também em encarar a avaliação, teórica e praticamente, como um verdadeiro processo.

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Assim sendo, neste texto elencamos alguns instrumentos avaliativos, destacando as possibilidades e limites de seus usos no contexto universitário, além de algumas orientações didáticas para construção e correção. Também apontamos algumas citações de pesquisadores que certamente servirão de subsídios para a reflexão sobre as práticas avaliativas.Iniciaremos pela testagem, por ser a técnica mais conhecida e aplicada no processo pedagógico. Caracteriza-se por “apresentar uma situação comum a todos que a ela se submetem, tanto em relação às instruções como no que se refere às regras e à valorização de cada questão” (Melchior, 1999, p. 93). Os instrumentos presentes na técnica da testagem são as provas (ou testes)(3)

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1. PROVA OBJETIVA (4) POSSIBILIDADES E LIMITES fornece uma ampla amostra do conhecimento visto ser formada por numerosas questões elimina traços pessoais do aluno permite um julgamento rápido e objetivo porque cada item admite uma só resposta é de elaboração difícil e demorada exige atenção durante sua aplicação para refletir sobre este tipo de prova: segundo Méndez (2002, p.121):

se basta uma folha perfurada para comprovar acertos/erros, verdadeiro/falso nas respostas dos alunos, e que automaticamente você interpreta como evidência de aprendizagem ou de ignorância, é bom sintoma que faz com que se pense que aquele exercício de avaliação não está a serviço da aprendizagem, embora costume facilitar muito a tarefa de quem deve corrigir.

3 “Há algum tempo, convencionou-se uma diferença entre teste e prova, que alguns professores ainda fazem: os testes seriam realizados com maior frequência, envolvendo uma menor quantidade de conteúdo e as provas teriam abrangência maior, sendo feitas, geralmente, ao final de um período (bimestre, semestre, etc). Outros consideram o contrário: as provas teriam abrangência menor. No entanto, na bibliografia consultada não se encontrou referência sobre a distinção entre estas nomenclaturas” (Melchior, 1999, p.96).4 Recomendamos, na elaboração de questões para provas objetivas, a organização de uma questão numa única página da prova, para fins de melhor visualização do aluno ao resolvê-la.

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EXEMPLOS MAIS UTILIZADOSSegundo Salinas (2004), as provas objetivas são constituídas por amplo repertório de perguntas ou itens com respostas delimitadas, dessa forma permitem uma pontuação livre de interpretações subjetivas. O autor destaca que, conforme a resposta que se solicita ao aluno, é possível distinguir diferentes tipos de perguntas, dentre elas: de verdadeiro-falso de múltipla escolha (5)de preenchimento de lacunas

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Perguntas de verdadeiro-falso, certo ou erradoSegundo Melchior (1999, p.105), “poucas são as vantagens no uso deste tipo de questão em testes escolares, mas são questões úteis para serem trabalhadas como exercícios, em sala de aula [...] entre as desvantagens do seu uso em testes destaca-se a possibilidade de 50% de acerto casual“. A autora ainda destaca algumas normas de construção, tais como: DESTACAR a negação quando tiver de ser usada, usar preferencialmente frases positivas, construir frases a partir de elementos importantes do conteúdo. Para minimizar o inconveniente da chance de adivinhação das respostas (50% de chances), sugerimos a conversão das alternativas falsas em verdadeiras, como no exemplo abaixo:No mês de agosto, estudamos o tema Planejamento. Considerando os textos de apoio e as discussões realizadas em sala de aula, leia atentamente as frases abaixo e assinale com V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas. Logo em seguida, nas linhas abaixo, justifique a (s) alternativa (s) que você marcou como falsa (s).A- O plano de aula deve ser um roteiro de trabalho para o aluno. ( ) B- O planejamento educacional é a previsão inteligente das etapas do trabalho pedagógico escolar. ( ) C- O plano de curso também é conhecido como plano anual ( )D- O planejamento curricular determina as diretrizes da política nacional de educação ( )E- O Plano de aula deve expressar as intenções com o trabalho pedagógico escolar. ( )

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Perguntas de múltipla escolhaSão perguntas ou itens nos quais propõem-se aos alunos um enunciado, um conjunto de opções de resposta (habitualmente quatro ou cinco, em que, geralmente, uma é a verdadeira e as restantes falsas (Salinas, 2004, p.102). No Ensino Superior, é muito comum utilizar uma citação textual como introdução para contextualizar este tipo de questão. Vale dizer que, quando os alunos questionam ao professor que “tipo” de prova será utilizada, os alunos, na verdade, estão querendo saber o nível de profundidade em que serão testados (e, obviamente, o esforço – ou não – que terão que investir para estudar). Por outro lado, quando o aluno sabe que a prova é de múltipla escolha, poderá processar as informações de maneira mais ou menos superficial. Vejam os exemplos a seguir:

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Primeiro exemploEm que ano ocorreu o atentado terrorista contra as Torres Gêmeas em Nova York?a) 2002b) 2004c) 2001d) 2000No exemplo acima, a ação do aluno consiste em apenas reconhecer uma data correta entre as alternativas presentes. Esta é a forma mais simples de avaliar, pois tanto a pergunta quanto a resposta estão “fisicamente” presentes na questão.

Segundo exemploNo caso abaixo, a pergunta é um pouco mais complexa, pois a resposta corretaimplica num segundo nível de associação, e o aluno terá que recuperar em sua memória:Em que data, e com que evento, foi iniciada a Segunda Guerra Mundial?a) 9 de setembro de 1939 – invasão da Bélgicab) 1. de setembro de 1939 – invasão da Polôniac) 9 de setembro de 1939 – invasão da Polôniad) 1. de setembro de 1930 - invasão da Bélgica

Terceiro exemploO processo de ensino inclui conteúdos, métodos, diretrizes gerais que orientam o trabalho pedagógico. Tendo como referência os aspectos acima elencados, observe as afirmações que seguem:(A) a transmissão de informações constitui-se na única função do ensino.(B) a aprendizagem e o ensino estão intimamente relacionados.(C) que o processo de ensino caracteriza-se como uma seqüência de atividades, a qual envolve professores e alunos favorecendo o processo de assimilação do conhecimento.(D) que o processo de ensino prioriza somente os conteúdos a serem trabalhados com os alunos.(E) que a finalidade do ensino é reproduzir os conceitos do currículo.Analisando as afirmativas com relação ao ensino, conclui-se que:(A) as alternativas A e B estão corretas. (B) as alternativas C e D estão corretas.(C) as alternativas B e C estão corretas.(D) somente a alternativa B está correta.(E) as alternativas A, D e E estão corretas.

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Quarto exemplo (Enade Pedagogia 2005)

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Quinto exemplo (Enade – Agronomia 2007)

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Perguntas de preenchimento de lacunas (6)No quadro abaixo, você encontra um banco de palavras, que deverão ser utilizadas no preenchimento das lacunas do texto que segue.Segundo Rabello (1998), quanto à sua formação a avaliação pode ser diagnóstica, formativa e somativa. Na avaliação ________________ é feito um prognóstico sobre as capacidades do aluno em relação a um novo conteúdo. Uma avaliação __________________ caracteriza-se por ser pontual, acontecendo normalmente ao final de uma unidade de ensino, de curso ou bimestre. Já na avaliação ___________________ objetiva-se buscar informações relativas ao processo ensino-aprendizagem para que o professor possa ajustá-lo às características dos alunos.

Particularmente, não consideramos as provas objetivas, de questões de preenchimento de lacunas como opção didática mais viável para a prática pedagógica universitária, por priorizar um enfoque factual dos conteúdos (conforme pontua Zabala, 1998).

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2. PROVA DESCRITIVAPara recuperar o valor formativo dos exames, é necessário fazer perguntas inteligentes como condição de qualidade nas exigências de aprendizagem. Se realmente pretendemos desenvolver a inteligência, é necessário fazer perguntas que a estimulem, e não que a paralisem ou a limitem a tarefas que não exigem reflexão, tarefas de repetição e de memória sem sentido, ou, o que é pior, a esclerosem. (Méndez, 2002, p.117).

POSSIBILIDADES E LIMITESpermite a reflexão do aluno, bem como a organização de informações, opiniões, pontos de vista, conceitos e conhecimentos;exclui o fator sorte e advinhação;segundo Masetto (2001, p.101) “a prova discursiva pode ajudar o aluno a aprender a fazer síntese, ser lógico, escolher argumentos, adquirir clareza de redação”.não anula certa subjetividade de julgamento, porque as produções são mais livres e não se pode aplicar padrão rígido de correção;retém vestígios pessoais (letra, estilo), sendo de uma extensão considerável para correção;possibilidade de avaliar a capacidade de organização, de análise e aplicação de conteúdos; alguns autores classificam as questões descritivas em três categorias, tais como: categoria mais simples: o que, quando, onde, quem; segunda categoria: relacione, defina, exemplifique; terceira categoria: desenvolva, resuma, analise, critique, organize;procure as perguntas que exijam pôr à prova a curiosidade de quem aprende, “ porque ela é o trampolim que impulsiona a aprendizagem significativa” (Méndez, 2002, p.126);no enunciado, evitar expressões como: o que pensa, comente, fale sobre... pois não transmitem o significado do que se deseja como resposta de forma delimitada e precisa; as palavras de comando (comente, argumente, discorra, justifique, caracterize, identifique, o que você sabe sobre) devem ser utilizadas no texto e no contexto permitindo o parâmetro correto para a questão.

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Exemplos de questões formuladas inadequadamente em provas aplicadas a acadêmicos de um curso de Direito, segundo Moretto (2005), pois os comandos são vagos e dificultam a correção:Os Livros sagrados são suscetíveis de interpretação? Comente.Faça um comentário sobre a tipologia dos governos segundo Montesquieu com seus princípios e naturezas.Salinas (2004) alerta para a importância do estabelecimento de critérios claros que serão utilizados no momento da correção, dentre eles: fazer referência às leituras feitas, opiniões pessoais com argumentação ou não, ortografia, boa letra e capricho. Deste modo, recomendamos que o Professor universitário explicite aos alunos no enunciado das questões propostas os critérios de correção, evitando também a prática do “ditado da prova”.

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ALGUNS EXEMPLOS DE QUESTÕES DESCRITIVAS1) Observe atentamente o exemplo abaixo (ENEM 2006 - PSICOLOGIA) pois aparece uma situação problema (um contexto) com a valoração de cada questão proposta sobre o problema proposto.Você é um psicólogo que trabalha em um organização não-governamental que lhe dá liberdade para propor diversas formas de atuação psicológica. Essa instituição conta com recursos para a montagem de uma equipe com profissionais de outras especialidades.Dada a carência de recursos dos dispositivos de saúde da região, diversas famílias são encaminhadas para a ONG em questão, com queixas referentes ao abuso de ingestão de bebidas alcoólicas por parte dos pais e queixas escolares relacionadas aos filhos. Uma parcela significativa desses pais trabalha em uma grande empresa, que apresenta problemas de produtividade. Um alto percentual das crianças frequenta a mesma escola.Escolha o âmbito organizacional ou o âmbito educacional para planejar sua intervenção.a) Explicite e justifique seu planejamento. (valor: 3,0 pontos) b) Mencione quais profissionais você recorreria para montagem da sua equipe e respectivas funções. (valor: 3,0 pontos) c) Destaque a especificidade de seu trabalho como psicólogo. (valor: 4,0 pontos)

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2) Observe o próximo exemplo (ENADE 2006 - ADMINISTRAÇÃO) pois aparece o comando para que o aluno apresente vantagem e desvantagem frente ao problema apresentado: A grande imprensa de negócios noticiou recentemente que uma das maiores redes mundiais de Fast food estava colocando à venda as lojas próprias que mantinha na América Latina, inclusive no Brasil. Tratava-se de uma mudança importante no modelo de negócio estabelecido, o qual apresentava sinais de esgotamento. Nesse sentido, no novo modelo, a multinacional deixava de ter subsidiárias integrais e passava a receber os royalties pela concessão de sua marca. As lojas seriam vendidas em bloco para grandes franqueadores.Apresente e justifique uma vantagem e uma desvantagem da franquia como estratégia de expansão de negócios de empresas multinacionais. (valor: 10,0 pontos)

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3) No estudo que fizemos em Filosofia da Educação, afirmamos que, para haver o desenvolvimento do indivíduo para a cidadania, é preciso que ele conheça seu contexto social. Além disso, que ele tenha um profundo conhecimento de si mesmo. Nos debates que fizemos em aula, citamos a frase atribuída à Sócrates “Conhece-te a ti mesmo”.Partindo da frase e das discussões feitas em aula sobre o assunto, explique o significado da frase no contexto da Filosofia da Educação. (Moretto, 2005, p. 106)4) No Seminário sobre Técnicas de Ensino, discutimos sobre as diversas possibilidades de encaminhamento do Painel Integrado. Apresente três vantagens e três desvantagens de sua utilização na sala de aula, posicionando-se a respeito.

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3. PROVA ORALPOSSIBILIDADES E LIMITESpermite avaliar a capacidade reflexiva e crítica dos alunosé importante no ensino de línguas (pronúncia e fluência) defesas de teses, concursos para magistério superior, concursos para promotor de justiça, é insubstituívelfornece amostra reduzida do cabedal de conhecimentos do alunoalunos são examinados em desigualdades de condições julgamento subjetivo, imediato, sem padrões fixos interferência dos atributos pessoais do aluno (simpatia, etc)exclui-se o fator sorte ou adivinhaçãorecomenda-se a gravação durante a realização da prova, ou a presença de um monitor; sendo possível em análise posterior identificar as aprendizagens e os conceitos ainda não apreendidos pelos alunosprovidenciar ambiente silencioso e calmoreceber os alunos com atitude acolhedoramanter diálogo vivo com o alunoprocurar formular a todos os alunos perguntas referentes a todas as unidades relevantes do conteúdoas perguntas devem ser elaboradas cuidadosamente, considerando-se o grau de dificuldade em relação ao conteúdo que se constitui em objeto de avaliaçãoregistrar o valor das respostas simbolicamente, isto é, por convenções.

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4. PROVA CRIATIVA (DE LIVRO ABERTO, COM CONSULTA DE FONTES)POSSIBILIDADES E LIMITESMasetto (2001, p. 101) afirma: “a prova com consulta ajuda o aluno a resolver um caso, a escolher as fontes adequadas para delas retirar informações que lhe faltem. Comentários escritos, resenhas, sínteses, relatórios de grupos oferecem novas oportunidades de aprender”.as questões propostas devem ser elaboradas cuidadosamente para que não haja simples transcrição do material de consulta para a prova;ao permitir o uso do material de consulta evita-se a exclusiva memorização dos temas/conteúdos;permite a seleção de questões que priorizem a reflexão, a elaboração de conceitos, a interpretação do tema estudado;na prova de consulta, o preparo prévio dos alunos, o estudo do conteúdo é necessário;os alunos deverão ser orientados sobre os materiais que poderão ser utilizados para consulta;a ideia de prova de consulta está associada ao despreparo, à falta de estudo sobre o tema a ser explorado na prova;a consulta é um procedimento, o que não quer dizer que seu uso garanta nota integral a todos os alunos;não deve ser ditada;não pode ser uma surpresa, pois exige preparo prévio, seleção de material, estudo, local adequado para sua realização;não pode ser um instrumento de coação;não pode ser mera repetição e reutilização de avaliações anteriores;deve ser diversificada, não sendo utilizada a mesma prova em turmas diferentes;deve ser clara quanto à atribuição de notas;é necessário que tenha conteúdo significativo;o tempo de prova deve ser condizente com as questões propostas, considerando a pesquisa, a consulta feita no decorrer de sua realização;sua correção deve considerar outras respostas, diferentes daquelas inicialmente concebidas;requer uma explicação, uma análise da prova em momento posterior à sua aplicação;Com relação à prova com consulta, (LUCKESI, 1994, p. 97), esclarece que ao se optar pelo uso desse instrumento avaliativo, podemos dar um passo importante no processo avaliativo, entendendo que: [...] não há prejuízos com a permissão de se consultar a prova. Nenhum mal acarreta aos envolvidos. Basta seguir-se alguns critérios mínimos, que fazem parte de qualquer avaliação coerentemente adequada ao processo pedagógico como um todo.

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ALGUNS EXEMPLOS DE QUESTÕES DE PROVA CRIATIVA (COM CONSULTA)Primeiro exemploConsultando os artigos de autoria de Luckesi (2002) e de Wachowicz (2005) trabalhados nas aulas, organize um texto dissertativo (15 linhas) considerando a situação que segue abaixo.Você poderá utilizar os artigos para orientação da sua produção, não podendo citá-lostextualmente.“O acompanhamento e a avaliação do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula tanto pode favorecer o desenvolvimento pessoal e a transformação da práxis pedagógica, quanto contribuir para a manutenção do status quo e para o fracasso escolar. Considerando que você seja docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, descreva uma situação pedagógica na qual sejam utilizadas pelo menos duas estratégias de avaliação quecontribuam para a transformação da práxis pedagógica”. (Enade – Formação de Professores 2006)

Segundo exemploConsiderando a orientação abaixo, consulte o material produzido em seu Portfólio no primeiro bimestre, organizando sua resposta."Em determinada escola de Ensino Fundamental, as crianças apresentam muitas dificuldades de aprendizagem de conceitos matemáticos, registrando-se altos índices de repetência. Conceba um esboço de projeto de pesquisa a ser desenvolvida coletivamente, tendo como objeto a situação acima descrita”. (Enade – Formação de Professores 2006)

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FIM DA PRIMEIRA PARTE

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