Teorias

Teorias

Geral dos Sistemas
1. Abordagem Clássica
  1. Reducionismo
    1. Todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais simples.
      1. Taylorismo
  2. Pensamento Analítico
    1. A análise consiste em decompor o todo nas partes mais simples para a explicação do todo. A explicação do todo resulta da explicação das partes.
      1. Pensamento Cartesiano : Descartes
  3. Mecanicismo
    1. Relação simples de causa – efeito entre dois fenômenos. Um fenômeno constitui a causa de outro quando ele é necessário e suficiente para provocá-lo.
      1. Visão determinística: Sistema Fechado
2. Princípios intelectuais
  1. Pensamento Sintético
    1. O fenômeno é visto como parte de um sistema maior e é explicado pelo seu papel. A abordagem sistêmica está interessada em juntar os elementos.
  2. Expansionismo
    1. Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior. Não nega que cada fenômeno seja constituído de parte, mas foca no todo do qual o fenômeno faz parte.
      1. Abordagem Sistêmica
  3. Teleologia
    1. A causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. A relação causa-efeito não é determinística, mas probabilística
      1. Inter-relação: O todo é diferente das partes
3. Origens da Teoria de Sistemas.
  1. Biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy (1960)
    1. Não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas.
    2. Busca produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica.
4. A teoria dos sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo da unidade da ciência.
  1. Premissas básicas
    1. Os sistemas existem dentro de sistemas.
    2. Os sistemas são abertos.
    3. As funções de um sistema dependem de sua estrutura.
5. Análise sistêmica
  1. Permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global;
    1. Permitindo a inter-relação e a integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes.
6. Conceitos
  1. CIBERNÉTICA
    1. Conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado.
  2. SISTEMA
    1. Conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário.
7. Tipos de sistemas
  1. Quanto à sua constituição
    1. Sistemas físicos ou concretos
      1. São compostos de equipamentos, maquinaria, objetos e coisas reais. São denominados hardware. Podem ser descritos em termos quantitativos de desempenho.
    2. Sistemas abstratos ou conceituais
      1. São compostos de conceitos, filosofias, planos, hipóteses e idéias. Aqui, os símbolos representam atributos e objetos, que muitas vezes só existem no pensamento das pessoas. São denominados software.
  2. Quanto a sua natureza
    1. Sistemas fechados
      1. Não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda. Sendo assim, não recebem influência do ambiente e nem influenciam o ambiente.
    2. Sistemas abertos
      1. Apresentam relações de intercâmbio com o ambiente por meio de inúmeras entradas e saídas. São adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente às condições do meio.
Neoclássica
1. Contexto
  1. Início da década de 1950 – Pós Segunda Guerra Mundial. Notável desenvolvimento industrial e econômico. Surgimento da televisão, do motor a jato e esboço das telecomunincações. Organizações: mudanças e transformações
2. Abordagem Neoclássica
  1. Autores clássicos: princípios não deixaram de existir
    1. Departamentalização
    2. Racionalização do trabalho
    3. Estrutura linear ou funcional
  2. Teorias posteriores
    1. Teoria Clássica como ponto de partida ou como crítica para tentar uma posição diferente
  3. “Redenção” da Teoria Clássica – atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações
3. Fundamentos
  1. Processo operacional comporto por funções – Planejamento, organização, direção e controle
  2. Princípios básicos que tenham valor preditivo
  3. Princípios universais
  4. Princípios verdadeiros
  5. Cultura e universo físico e biológico afetam o meio ambiente do administrador
4. Autores
  1. Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O'Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen
    1. “Teoria Neoclássica”: movimento heterogêneo (Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo)
5. Características
  1. Ênfase na prática da administração
    1. Teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática.
  2. Reafirmação dos postulados clássicos
    1. Reação à influência das ciências do comportamento em detrimento dos aspectos econômicos e concretos.
    2. Retomam a Teoria clássica ajustada às contingencias atuais
  3. Ênfase nos princípios gerais de administração
    1. Planejar, organizar, dirigir, controlar
    2. 96 princípios gerais de Alvin Brown
  4. Ênfase nos objetivos e nos resultados
    1. Administração por Objetivos (APO)
    2. Organização não existe para si mesma
  5. Ecletismo nos conceitos
    1. Teoria Clássica atualizada com conteúdo de outras teorias mais recentes
6. Organização
  1. Conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços.
    1. Princípios Básicos de Organização
      1. Divisão do trabalho
        Maior produtividade, maior eficiência e redução dos custos de produção
        Níveis administrativos
      2. Especialização
        funções e tarefas específicas centrais aos neoclássicos
      3. Hierarquia
        Princípio escalar
        Autoridade
        Responsabilidade
        Delegação
      4. Amplitude administrativa
        Número de subordinados que um administrador pode supervisionar
7. Eficiência e eficácia
  1. EFICÁCIA
    1. Medida do alcance de resultados
  2. EFICIÊNCIA
    1. Medida da utilização dos recursos nesse processo.
    2. Relação entre custo e benefício
8. Centralização versus Descentralização
  1. Centralização
  2. Descentralização
Comportamental
1. Teoria das Decisões
  1. Decisão é o processo de análise e escolha entre as alternativas disponíveis de cursos de ação que a pessoa deverá seguir. Toda decisão envolve seis elementos
    1. 1. Tomador de decisão 2. Objetivos 3. Preferências 4. Estratégia 5. Situação 6. Resultado
      1. Processo Decisório
2. Abordagem
  1. Também chamada behaviorista (em função do behaviorismo na psicologia)
  2. Mais forte influência das ciências do comportamento (mais especificamente da psicologia organizacional) na teoria administrativa
  3. Busca de novas soluções democráticas, humanas e flexíveis para os problemas organizacionais.
  4. Preocupação com
    1. processos organizacionais
    2. comportamento organizacional como um todo
  5. Ênfase nas pessoas (inaugurada com a Teoria das Relações Humanas), mas dentro de um contexto organizacional que lhe serve de meio ambiente mais próximo
3. Comportamento
  1. Maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age ou reage em suas interações com o seu meio ambiente e em resposta aos estímulos que dele recebe.
    1. O homem é um animal social dotado de necessidades
      1. Convívio com outras pessoas
    2. O homem é um animal dotado de um sistema psíquico
      1. Capacidade de organizar suas percepções em um todo cognitivo integrado
    3. O homem tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstrato
      1. Capacidade de abstração da realidade e de comunicação com as outras pessoas
    4. O homem é um animal dotado de aptidão para aprender
      1. Mudar seu comportamento e atitudes em direção a padrões cada vez mais elevados, complexos e eficazes
    5. O comportamento humano é orientado para objetivos
      1. Objetivos individuais são complexos e mutáveis
    6. O homem caracteriza-se por um padrão dual de comportamento
      1. Pode tanto cooperar como competir com os outros
4. Teoria Comportamental da Administração
  1. Abordagem das ciências do comportamento (behavioral sciences approach)
  2. Abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores (Teorias Clássica, das Relações Humanas e da Burocracia)
  3. Adoção de posições explicativas e descritivas
  4. Ênfase nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo
  5. Principais autores
    1. Herbert Simon, Chester Barnard, Douglas McGregor, Rensis Likert e Chris Argyris. Também Abraham Maslow, Frederick Herzberg e David McClelland.
  6. Origens
    1. Oposição à Teoria das Relações Humanas (profunda ênfase nas pessoas) e à Teoria Clássica (profunda ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional)
    2. Desdobramento da Teoria das Relações Humanas, com a qual se mostra eminentemente crítica e severa. Rejeita as concepções tidas como ingênuas e românticas da Teoria das Relações Humanas
    3. Critica a Teoria Clássica: antítese à teoria da organização formal, aos princípios gerais de administração, ao conceito de autoridade formal e à posição rígida e mecanística dos autores clássicos
    4. Critica a Teoria da Burocracia, principalmente no que se refere ao "modelo de máquina“
    5. 1947: livro que marca o início da Teoria Comportamental na administração – O Comportamento Administrativo de Herbert A. Simon; – O livro constitui um ataque aos princípios da Teoria Clássica e a aceitação – com os devidos reparos e correções – das principais ideias da Teoria das Relações Humanas.
5. Motivação humana
6. Hierarquia das necessidades, segundo Maslow
  1. Abraham H. Maslow (1908-1970), um dos maiores especialistas em motivação humana.
7. Teoria dos dois fatores de Herzberg
  1. Frederick Herzberz (n. 1923), psicólogo e consultor americano, professor de Administração da Universidade de Utah
8. Fatores motivacionais e fatores higiênicos

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